Na última quinta-feira (19), o presidente estadual do Democratas, senador Ronaldo Caiado, se reuniu com lideranças do PMDB, para discutir sobre uma provável aliança para as eleições de 2016.
De acordo com o senador, ele foi o primeiro líder partidário a se reunir com o PMDB. O partido pretende procurar todas as legendas que apoiaram Iris Rezende na eleição para o governo em 2014.
Ouça a entrevista completa de Ronaldo Caiado: {mp3}stories/2015/politicos/ronaldo_caiado_23_02{/mp3}
Ronaldo Caiado adiantou que a intenção é formatar uma aliança para as eleições de 2016, e também, para 2018. “Nós vamos traçar uma agenda não só para Goiânia, como também para disputar prefeituras do interior”, revela.
O senador diz que uma possível candidatura de Iris Rezende à prefeitura de Goiânia não foi discutida, mas adianta que caso isto aconteça, o peemedebista terá o seu apoio.
Aliança com o PT
O presidente estadual do DEM diz que não pode bloquear alianças do PMDB, quando este for o cabeça de chapa. Mas assegura que se o seu partido tiver a liderança da coligação não existe acordo com o Partido dos Trabalhadores. “Não haverá este tipo de convergência”, assegura.
Estado
Sobre 2018, Ronaldo Caiado é cotado para concorrer ao governo de Goiás e até mesmo à presidência da República. O senador prefere desconversar sobre estas possibilidades. “O meu projeto no momento é ser um bom senador por Goiás. O processo que pode ocorrer em 2018 pode ser uma consequência de um trabalho que pretendo fazer”, discursa.
Mais vez, a administração estadual foi alvo de críticas de Ronaldo Caiado. Segundo ele, os 50 primeiros dias do novo mandato de Marconi Perillo são muito parecidos com os da presidente Dilma Rousseff.
Na avaliação de Ronaldo Caiado, o governo goiano está totalmente parado, sem iniciativa, sofrendo com a falta de dinheiro para projetos, e até, para o pagamento da folha.
“Não existe razão para demissão dos comissionados. Eles foram usados como cabos eleitores”, denuncia Caiado.
Impeachment
A oposição do governo federal tem levantando a bandeira do impeachment da presidente Dilma Rousseff pelos casos de corrupção na Petrobras. Os petistas argumentam que é uma tentativa de golpe por parte dos partidos opositores.
“Impeachment não é golpe. É uma ferramenta prevista no regime democrático em todos os lugares do mundo”, cita o senador Ronaldo Caiado.