O rebaixamento do Vila Nova no Campeonato Goiano desse ano provocou uma série de mudanças no departamento de futebol do clube. O elenco foi praticamente trocado, saíram 14 jogadores e chegaram 20 outros nomes. Na diretoria, Lúcio Antônio Rodrigues e Newton Ferreira deixaram o cargo de diretor para Roni e Tim assumirem. Já se foram sete rodadas da Série B e o time não venceu: um empate e seis derrotas.
A impressão que os números deixam ao torcedor é que nada evoluiu desde então. Nesse cenário, as críticas já começaram a surgir contra o diretor Roni, que explica o que pensa sobre o fato: “Elas (críticas) não me incomodam, assimilo de forma natural e até acredito que muitas delas são construtivas. Não sou o dono da razão, tenho que ser humilde e aceitar as opiniões e críticas. O que eu falo é procurar absorver tudo para melhorar”, declara o diretor.
Prometendo trabalho, ele vai além e diz também compreender a torcida colorada. “O torcedor é passional, ainda mais o do Vila que é tão apaixonado. Entendo o lado deles também, a torcida está saturada, já não tem mais da onde tirar forças para continuar acreditando que a gente possa dar a volta por cima. Mas uma coisa não falta: trabalho. Estamos buscando alternativas, tentando tudo o que é necessário para as vitórias aparecerem”.
Mesmo assim, Roni rechaça a ideia de recomeçar todo o planejamento: “O que eu não posso fazer é mudar aquilo que eu acredito e penso. Vou seguir trabalhando da maneira que entendo ser a correta, e jamais desanimar ou jogar a toalha. Na minha vida tudo deu certo foi com muito trabalho, agora não seria diferente. O momento é muito conturbado, o Vila precisa de tempo, o que nós não temos. Mesmo assim, acredito que vamos sorrir esse ano”, comenta.
Próximo jogo
O Vila Nova volta a entrar em campo pela Série B nesta terça-feira (27), às 21h50, contra o Ceará, em Horizonte.O time goiano soma seis derrotas em sete jogos e está afundado na lanterninha do campeonato com apenas um ponto, enquanto o Ceará é o terceiro colocado com 14 pontos.