SÃO PAULO (Reuters) – Respeito sim, mas medo não. Esse é o sentimento que a Seleção da Colômbia terá diante do Brasil na sexta-feira, pois acreditam que tem as armas necessárias para causar perigo e avançar para as semifinais do Mundial. Foi o que disse nesta segunda-feira o meia Carlos Sánchez, que assegurou que os donos da casa não devem ser subestimados e que são mais do que Neymar.
“Medo não, respeito sim, porque é Brasil, por ser a seleção anfitriã, pelos jogadores e o corpo técnico. O Brasil está aqui porque conseguiu resultados, pode ser que não tenha agradado muita gente, mas chegou aqui. Vamos analisar o Brasil, suas forças e suas debilidades, mas sabemos que podemos trazer perigo para qualquer equipe e que se fizermos o que temos feito, podemos causar perigo porque temos as armas para vencê-los”, afirmou o meia de 28 anos.
Sánchez afirmou que, embora o Brasil não tenha mostrado seu melhor desempenho neste Mundial, tem jogadores excelentes em todo o campo que podem fazer a diferença. O jogador, um dos mais regulares da equipe comandada pelo técnico argentino José Pekerman, disse que a Colômbia continuará com o que tem sido feito.
“Tem dado resultado… não teríamos que mudar nada, só tomar umas prevenções necessárias, mas com a mesma ideia de jogo, embora cada partida seja diferente. Neymar é uma estrela no mundo, mas creio que seja uma falta de respeito falar apenas dele quando o Brasil tem muitas estrelas”, disse o atleta colombiano.