Quase caí da cadeira quando fique sabendo que o Vila Nova recebe apenas 800 mil reais por temporada para ceder sua imagem para a transmissão de televisão no Campeonato Brasileiro da Série B.

Com a realidade financeira de alguns clubes no Brasil, podemos considerar esse valor uma cota ou uma esmola?

O atual contrato tem duração até 2015 e o valor repassado aos clubes só pode ser alterado caso a Rede Globo que adquiriu os direitos de transmissão tenha dó da situação de penúria da Série B do Brasileirão.

O presidente Geso Oliveira deu o grito… Tentou uma mobilização ao lado de alguns clubes para que em conjunto todos fossem a CBF. A entidade tem como uma das suas funções colaborar com os seus filiados.

A iniciativa acabou não ganhando corpo.

Causou pelo que ouvi um ciúme daqueles.

Foi convocada uma reunião em Goiânia com um diretor da CBF, o presidente da Federação Goiana e os dirigentes Carlos Alberto Barros (Presidente do Conselho do Vila) e Sizenando Ferro (Presidente da New Ville). Em pauta a “revolta” colorada.

O Vila Nova quer um bom aumento da sua cota de televisão. Só isso. Se não existe essa possibilidade não tem motivo nenhum para reunião.

Agora fica claro que existe uma diferença de pensamentos no Onésio Brasileiro Alvarenga, ou uma diferença na estratégia para conseguir o tão sonhado aumento.

Geso Oliveira quer uma mobilização dos clubes, Barros e Sizenando querem trabalhar esse aumento de uma outra forma.

É hora de trabalhar em conjunto, em uma via só. Sem ciúmes. O Vila é maior do que as vaidades.

Imaginem o Goiás recebendo no ano que vem 28 milhões, o Atlético também ganhando na mesma casa e o Vila Nova pegando migalhas da Rede Globo pelos seus direitos de transmissão.

Imaginem o tamanho do abismo.