Os casos de contaminação por zika vírus são a principal hipótese para explicar o aumento de casos de microcefalia no Nordeste, segundo o Ministério da Saúde. É a primeira vez no mundo que o vírus é relacionado com a doença. O maior número de casos foi registrado em Pernambuco, com 268 ocorrências. Seguido por Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba. Dois exames de fetos com microcefalia identificaram a presença do zika vírus.
A superintende de vigilância em saúde da Secretaria de Saúde de Goiânia Flúvia Amorim afirma há risco do vírus chegar a Goiás. “O risco de termos zika vírus aqui é real. Lembrando que ele é transmitido pelo mesmo mosquito que transmite a dengue. A única forma de se controlar é controlando o mosquito,” diz.
Flúvia revela que a partir de agora todos os profissionais terão que comunicar qualquer caso de microcefalia que for constatado nos exames pré-natais. A medida é uma orientação do Ministério da Saúde.
A recomendação do Ministério da Saúde é que gestações sejam evitadas neste momento. A superintende de vigilância em saúde da Secretaria de Saúde de Goiânia Flúvia Amorim destaca outros cuidados a serem tomados
As recomendações da Saúde recomenda que as gestantes faça o pré-natal, não fazer automedicação, evitar picadura de mosquito e manter portas e janelas fechas ou teladas.
A investigação dos casos de microcefalia está sendo realizada pelo Ministério da Saúde de forma integrada com as secretarias estaduais e municipais de saúde.
Com informações da repórter Priscylla Borges