As vacinas contra o vírus H1N1 já estão esgotadas nos postos de saúde de Goiânia. O aumento do número de casos e mortes por causa da doença, além de ter antecipado a campanha de vacinação do dia 30 de abril para o dia 12, tem alarmado a população.

De acordo com a enfermeira da gerência de imunizações da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás, Liz Jane Ribeiro Silvestre, o Ministério da Saúde disponibilizou apenas 50% da vacina para o estado de Goiás, para a antecipação da campanha e que por isso, a quantidade não foi suficiente para vacinar toda o grupo de risco.

“A campanha não foi mal planejada, teve que antecipar a campanha devido à antecipação dos casos de doença, que estavam previstom, geralmente para o final de abril e início de maio. A gente já teve casos em março. Então para diminuir danos, diminuir casos de óbito a gente resolver antecipar a campanha, e antecipou com o quantitativo que tinha em mãos, que era 50%”, afirma.

O grupo de risco é composto por idosos com mais de 60 anos, acamados e residentes em instituições de longa permanência; crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos que frequentam creches, e trabalhadores da área de saúde. Lis Jane afirma que não há motivo para pânico, e que a partir do dia 30, todas as pessoas do grupo prioritário serão imunizadas, com a chegada de nova remessa da vacina.

“A nossa população-alvo é um total de 1,4 milhão de pessoas, virão 1,5 milhão doses da vacina, então é um número que vai dar para cobrir essa população e ainda tem uma margem de segurança, para não faltar”, esclarece.

Enquanto não é vacinada, a pessoa precisa tomar alguns cuidados básicos, como explica a enfermeira. “Evitar locais aglomerados, pessoas que têm sitomas de gripe evitar também circular em locais de trabalho, procurar o atendimento médico, para ter um diagnóstico mais rápido, iniciar o tratamento. É essencial a lavagem das mãos, tossir, espirrar, estar sempre cobrindo a boca e o nariz”, ressalta.

Só neste ano em Goiás, já foram notificados 69 casos de H1N1 com dez mortes. A cidade de Rio Verde lidera esse índice com três mortes, seguida por Goiânia com duas. Planaltina de Goiás, Anápolis, Caldas Novas, Catalão e Ipameri registraram uma morte cada.

Com informações do repórter Jerônimo Junio.