O desembargador Amaral Wilson de Oliveira manteve decisão que deu prazo de seis meses para que a Prefeitura de Goiânia fiscalize e regularize as áreas de comércio próximas à Feira Hippie. Na ação, o promotor Mauricio Nardini, destacou que nos arredores da Praça do Trabalhador, local onde funciona a feira, há inúmeros hotéis e lojas funcionando sem alvará, ambulantes e, ainda, ônibus de transporte clandestino que prejudicam o trânsito no local. 

Para solucionar o problema, o promotor requereu que, em 180 dias, a prefeitura interditasse os estabelecimentos situados no setor que não possuísem alvará de localização e funcionamento e que realizasse a apreensão de mercadorias, bens, obstáculos e similares de todos os ambulantes da Rua 44 e proximidades, que não apresentassem a devida licença.

O Secretário de indústria e comercio Giovanny Bueno explica o que está sendo feito para regularizar essa situação. “Nós vamos curar este sistema. Nós temos vários acordos com os vereadores de Goiânia, juntamente com a Associação de Feirantes da Feira Hippie e com a associação dos montares. Nós fomos até os invasores da Rua 44 e procuramos saber quem é que quer trabalhar de forma legalizada. Está sendo feita uma associação. Nós estamos fazendo um trabalho de retirada integral,” detalha.

De acordo com Giovanny será feito um novo esquema, no qual, será estabelecido horários padrões para os comerciantes regularizados. Ele garante que os ambulantes que atuam durante a madrugada serão impedidos de comercializar nas proximidades da Rua 44.

Giovanny Bueno explica que o problema é o pouco numero de fiscais disponíveis para realizar a vistoria nessas áreas. “O problema que acontece em Goiânia, acontece em toda grande metrópole. Goiânia tem 160 feiras, sendo 30 especiais. Nós temos os supervisores de mercado e supervisores de feiras. Nós temos 25 supervisores para atender um universo de 100 mil pessoas. O nosso número de fiscais é baixíssimo. É impossível que uma estrutura como esta consiga ser 100% positiva,” argumenta.