O secretário da saúde de Goiânia, Elias Rassi, rebate as críticas do presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás e afirma que as informações passadas pelo presidente Salomão Rodrigues Filho estão equivocadas e encara com naturalidade a postura do CRM.

Salários

Em relação à questão salarial, o secretário alega que o salário do estado, mesmo após o abono, continua inferior aos salários pagos pelo município de Goiânia. “Provavelmente ele faz essas observações, também, com o olhar nas unidades hospitalares do estado e a luta para que os salários fossem reajustados. Mesmo com abono, repito, os salários do estado são muito inferiores aos salários pagos hoje, na prefeitura”.

Segundo Rassi, se houver uma comparação entre médicos com 20 anos de carreira do estado e município, o profissional recebe pela prefeitura de Goiânia em torno de R$ 10,600 e no estado R$ 3,500. “Exatamente o mesmo profissional com o mesmo tempo de serviço. Ele recebe no estado, com abono, 60% do que ele recebe na prefeitura”, afirma Elias.

“Basta uma visita ou o contracheque de profissionais com o mesmo tempo de serviço”. Além disso, o secretário destaca que o município trabalha para que os profissionais da saúde sejam funcionários efetivos, por meio da realização de concurso público.

Atendimento

Rassi afirma que pela primeira vez na história não há lacunas na escala de trabalho nas unidades de emergência ou ambulatórios. “Persistem problemas pontuais, mas estão progressivamente sendo superados”.

Segundo o médico existe um conjunto de profissionais que trabalham nos processos de regulação e auditoria nos hospitais. “Nós realizamos em torno de 450 a 600 internações hospitalares por dia. Para 95% dessas internações, a resposta ocorre em menos de 60 minutos”, afirma Elias.

Contradizendo o presidente Salomão Rodrigues, o secretário Elias Rassi explica que há deficiências, mas eles possuem o controle e visibilidade de 100% dos leitos hospitalares contratados pelo Sistema Único de Saúde.