Um jogo de bate e rebate entre as administrações de Goiás e de Goiânia. No último sábado, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia durante inauguração de uma UPA no Jardim Itaipu, fez críticas à administração do estado. Entre as críticas feitas está a má gestão no sistema de regulação.

O prefeito Paulo Garcia na oportunidade em entrevista a Rádio 730 destacou que parte do sistema de saúde da capital está sobrecarregado, porque o estado não faz a regulação da forma adequada. “As nossas unidades são superlotadas porque as pessoas vem pra cá. Porque os outros entes federativos não cumprem com as suas funções,” reclama.

O secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros, convocou a imprensa para rebater as críticas feitas. Quanto a regulação, o secretário argumenta que o Estado já tomou providência. “Nós temos procurado fazer todo o possível para desafogar os grandes centros e dar um atendimento à nossa população. Todos os municípios de Goiás tem autonomia administrativa. Nós prestamos serviços a partir da nossa rede hospitalar à Goiânia,” diz.

De acordo com o secretário, a rede hospitalar do Estado tem 80% de aprovação por parte da população. Sobre as críticas de Paulo Garcia, Faleiros afirma. “O que está havendo é uma tentativa de denegrir a imagem da saúde do Estado para justificar o que está havendo de falhar no município”.

De acordo com o secretário Antônio Faleiros, o estado vem tentando junto a prefeitura concretizar um Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos. Segundo Antônio Faleiros, Goiânia é uma das poucas capitais em que este protocolo não foi assinado. O secretário afirma que a falta de assinatura deste termo provoca problemas como uma dívida que a prefeitura tem com o estado na ordem de R$ 316 milhões. O secretário afirma que a Procuradoria Geral do Estado já tomou providências para receber os recursos. Ele destaca que não há viés político.

Outras críticas feitas pelo prefeito foram em relação ao repasse de unidade de saúde para organizações sociais. Para o secretário Antônio Faleiros, a administração de unidades através da OS mudou a realidade da saúde na rede estadual.