Novas perspectivas para a aprendizagem em Goiás, foi o tema de uma audiência pública realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds). Participaram representantes do Sistema S e de entidades de aprendizagem, como a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) e vários outros profissionais ligados à causa. A audiência debate as diretrizes para a construção de um novo programa de aprendizagem.
Foto: Sagres TV
De acordo com o professor de educação profissional e diretor-geral do campus Morrinhos do Instituto Federal Goiano, Gilberto Silvério da Silva, a ideia é ouvir a comunidade. “Queremos apresentar novas possibilidades, a ampliação e o aumento do programa Jovem Aprendiz em um contexto de inserção na iniciativa privada”, afirmou Gilberto Silvério.
A superintendente da criança e do adolescente da Seds, Thais Moraes de Sousa, esteve na audiência pública, e falou sobre a função do Estado neste projeto. “O papel do governo é fazer a implementação de uma política de empregabilidade efetiva para a juventude de Goiás”, afirmou ela.
Uma lei estadual prevê a contratação de jovens aprendizes para a administração pública, o novo modelo em estudo quer ampliar o leque de possibilidades. O Estado firmaria parcerias com a iniciativa privada, para que empresas pudessem contratar esses jovens.
Goiás tem 2.238 contratos vigentes com jovens aprendizes em 209 municípios goianos. A meta é que no ano que vem, esse número suba para 5 mil, 7.500 em 2021 e chegue a 10 mil no ano de 2022. A construção deste novo modelo de aprendizagem tem que cumprir alguns passos. “Nós já temos a lei que assegura o projeto no setor público, agora precisamos da lei que assegure no setor privado”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Social Lúcia Vânia.
A auditora fiscal do trabalho e coordenadora do fórum estadual do trabalho infantil e de aprendizagem, Katleen Lima espera que esse novo programa de aprendizagem contemple jovens que quase sempre são excluídos do mercado de trabalho, como os que cumprem medida socioeducativa.
“Não há por parte da sociedades civil uma visão de que o acolhimento do jovem que esteja ou em uma medida de proteção ou em uma medida de cumprimento de pena, contribui para que ele volte para a sociedade capaz de produzir, de gera riqueza e participar do movimento da prosperidade e do desenvolvimento das cidades. Nós temos a esperança que esse programa venha incluir aquele publico que está invisível ao mercado formal de trabalho”, afirmou Katleen Lima.
Confira a reportagem
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