Depois de um 2014 com baixo investimento e um elenco bem modesto, muito se especulou no Goiás sobre o trabalho do diretor de futebol do clube, Marcelo Segurado. Esse ano, pouquíssimos jogadores foram contratados e nenhum nome atrativo chegou à Serrinha. Fato que deixou a torcida insatisfeita com o time na temporada, fato refletido nos níveis pífios de torcedores no Serra Dourada em jogos do Verdão.
Tudo isso abriu brecha para o surgimento do boato de que o Goiás estaria interessado em Adson Batista para comandar o departamento de futebol do clube em 2015. Fato que não foi totalmente rechaçado pelo presidente do Verdão, Sérgio Rassi. O próprio Adson Batista, em várias declarações, deixou em aberto seu futuro no Atlético Goianiense, reclamando da falta de verba e da dificuldade em trabalhar por lá.
Diante disso, Marcelo Segurado, atual diretor de futebol do Goiás, comenta sobre a hipótese e não esconde que Adson faz um bom trabalho no rival rubro-negro:
“Eu acho o Adson Batista um grande profissional. Há um bom tempo vem fazendo e sustentando um excelente trabalho no Atlético, então eu vejo com naturalidade toda essa situação, de boatos e interesses do Goiás no trabalho dele. Se por ventura a diretoria optar por fazer essa mudança e trazer o Adson para o meu lugar, tenho certeza que vão me comunicar tudo certinho e vida que segue para ambos os lados”, declara.
DESABAFO
Para Segurado, as críticas em cima de seu desempenho à frente do futebol esmeraldino são exageradas e revela que acredita estar fazendo um bom trabalho:
“Quando eu havia acabado de assumir, em 2012, onde mais me dediquei e estudei, falam que o trabalho foi bom por causa do Enderson (Moreira, ex-técnico). Era ele quem fazia tudo, quem trazia e contratava jogadores. Quando as coisas não dão certo é culpa do Marcelo, que não sabe contratar, que é inexperiente e incapacitado para o futebol. Tenho consciência que errei algumas coisas, sou um ser humano, mas no âmbito geral, acho que acertei mais. Vejo meu trabalho como bom”, desabafa o diretor.
Ele ainda ressalta que tudo isso surge através de pessoas que querem prejudicar o ambiente do clube e se coloca à disposição para ouvir e analisar críticas:
“Já estou acostumado com esse tipo de coisa. Dentro do Goiás tem pessoas que gostam de mim e do meu trabalho e tem pessoas que não, é natural. Gostaria que as pessoas que não concordam comigo aparecessem e viessem conversar. A gente senta, ouve e conversa, sem problema nenhum. Mas o problema é que tem gente que não faz nada e fica querendo tumultuar o ambiente. Eu não vou deixar que isso influencie no nosso grupo”, finaliza.