Como Luiz Flávio de Oliveira, por conta da sua desastrosa atuação no Maracanã, tirou a classificação do Vasco para encarar o Flamengo nas Semifinais da Copa do Brasil.
Favoreceu o Goiás.
No Rio de Janeiro, o time esmeraldino não esboçou nenhuma reclamação.
Mas quanto se feriu com o ferro, botou a boca no trombone.
E está certo a diretoria, jogadores e comissão técnica.
Precisam reclamar.
Uma arbitragem ruim pode jogar pelo ralo um trabalho, uma classificação, um sonho e um objetivo.
Só que o choro pelas lambanças de alguns árbitros não é exclusividade do Goiás.
O Vasco chorou na semana passada, a Portuguesa também, o São Paulo, Cruzeiro, Bahia, Sampaio Corrêa, Tupi, Joinville… E por aí vai.
O pau que hoje está batendo no Francisco, já bateu no Chico.
Wílson Luís Seneme não entrou encomendado. Teve um dia ruim em que abusou do direito de errar.
Esse dia pode ter custado a vaga do clube goiano na tão sonhada decisão.
Os clubes pedem a profissionalização da arbitragem.
E estão certos.
Mas quem vai pagar a conta?
Será que os dirigentes vão aceitar receber menos, pagar salários menores a jogadores e técnicos para que os árbitros possam ter tempo para uma melhor qualificação?
Quem tem que pagar a conta?