Dia dos Pais chegando e o Programa Nosso Melhor desta semana tratou justamente desta missão difícil e gloriosa de ser pai. Para falar sobre o assunto, eu convidei um cara que gosta do ofício, assim como eu, e tem meia dúzia de filhos, assim como eu. Trata-se do engenheiro agrônomo, pai, viúvo, padrasto e pai avô, Hiran Medeiros Moreira.

Há alguns anos, Hiran passou pela situação de se tornar viúvo. Com duas filhas, ele segurou a onda para aliviar a dor das filhas e levar a vida adiante. “Procurei me fortalecer para poder dar apoio a elas. O apoio da família da Rachel e da nossa, especialmente da minha mãe, e o suporte dos amigos, foi fundamental”, recorda.

“Amar nosso filho é fácil, mas amar o filho do outro não é tão fácil assim”, conta Hiran, que vive a experiência de ser padrasto desde que se casou novamente. Com a união, veio a parceria e o amor de todos por todos, consolidando uma nova família. Hiran conta que foi um desafio árduo, mas gratificante.

Enquanto desfrutava da presença de novas filhas do segundo casamento, Hiran se viu em uma nova posição, a de pai-avô, já com 45 anos. Esta situação traz uma inquietude controlada pela experiência e pela serenidade da idade. Segundo ele, “se não há a mesma juventude de décadas atrás, a paternidade em uma fase mais madura traz uma estrutura emocional muito maior para com os filhos”.

Na “dança da precisão do acaso”, o programa desta semana foi gravado no dia em que o pai de Hiran completaria 82 anos. Então fica aqui o nosso abraço ao senhor Creonon da Silva Moreira, que segue vivo, nas lembranças dos que ficaram e por onde estiver neste mundão invisível de Deus.

Examinando bem, se tem uma missão que eu acredito ser fundamental para um homem é a de ser pai. É um ato de gratidão à oportunidade que recebemos de nossos pais e de dar continuidade ao ciclo da vida, honrando todos os nossos antepassados e colaborando para fazer do mundo um lugar melhor. Criar filhos possibilita nos conhecer melhor, nos superar com as dificuldades e sentir a natureza do amor no seu mais alto grau. Sendo pai podemos exercitar a resignação, a renúncia, o servir, o compartilhar, ou seja, por consequência acelerar nossa evolução como ser humano. Em resumo, para ser um bom pai, antes, é preciso ser um bom ser humano.

Quero aqui manifestar minha gratidão a toda minha “Big Family” por tantos momentos valiosos na minha vida. Gratidão a Claudinelli Alvarenga e aos nossos filhos: Lara(27), Pedro(24) e Ana Paula(18). Gratidão a Dayane Godinho e nossos filhos Estela(3), Miguel(3) a nossa caçulinha Luna(10 dias), que acaba de chegar, e… quem sabe kkk.

Então é isso, super recomento aos que ainda não são Pais, terem filhos, e aos que já tem, terem mais. 

Viva os Papais de todo o mundo.

Como acredito que educação vem do berço, o programa desta semana esteve ligado ao ODS 4 – Educação de qualidade.

Aos pais que nos acompanham, feliz Dia dos Pais!

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