Nos últimos dias, o Goiás esteve próximo de oficializar o acordo com o volante Sérgio Manoel, que defendia o rival Atlético. Porém, essa negociação não irá mais acontecer, conforme destacou Sérgio Rassi, presidente do Goiás, em entrevista durante os “Debates Esportivos” de hoje, da Rádio 730.
Uma das justificativas usadas por Rassi foi o desacordo quanto ao tempo de contrato entre as partes: o clube desejava um contrato até o final de 2015, enquanto o empresário do atleta queria um acerto até o fim de 2016. “São vários fatores. O mais importante é que no acerto, quando estávamos falando em tempo de contrato, o empresário tinha a intenção de deixar ele no clube até dezembro do ano que vem. Houve esse pequeno contratempo, já que, quanto a salário estava tudo certo”.
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O mandatário esmeraldino explicou que o jogador não foi bem em um teste de resistência, realizado durante os exames. “Temos uma cadeira especializada em medir força muscular e o atleta, por conta de uma certa inatividade, tem uma desproporção na aferição da força muscular dos seus membros inferiores. Deixar bem claro que isso não é uma doença. É apenas um condicionamento físico inadequado no momento. Nós estamos numa situação que não podemos nos dar ao luxo de uma recuperação que poderia levar algo em torno de um mês”.
De acordo com Sérgio Rassi, a repercussão negativa junto à torcida do Verdão contribuiu, mas determinante para que não desse certo foi o momento em que a negociação aconteceu. “Um terceiro motivo é a repercussão negativa junto ao torcedor. Não que o Sérgio Manoel não tenha um destaque técnico, mas ele nos foi disponibilizado em um momento inadequado, em um momento inoportuno. Se ele tivesse vindo depois da contratação de um Damião ou de um atleta do mesmo nível, ele viria e seria muito bem aceito. Infelizmente, ele pagou o ônus de inadequação do momento”.