Na segunda-feira (20) o Goiás foi julgado no STJD pela briga envolvendo a torcida esmeraldina com a do Figueirense, no Serra Dourada, em jogo pelo Campeonato Brasileiro. O time goiano acabou tomando uma punição de três jogos com portões fechados, pena que não era esperada pela diretoria. A maior lamentação foi pelo prejuízo que a punição pode causar para os cofres do Goiás. O presidente Sérgio Rassi calcula o que o time pode perder com a renda de bilheteria:
“Nós já esperávamos uma punição, menos a de jogar com portões fechados. Isso não seria justo, porque penalizaria de duas maneiras: incriminando o time por todo incidente que envolve torcedor e trazendo um grande prejuízo financeiro pela falta da renda de bilheteria. Por isso, nós estamos protocolando nossa defensa e entrando com recurso suspensivo para acontecer um novo julgamento”.
“A expectativa é que um novo julgamento possa nos absolver ou dar, ao menos, um abrandamento dessa pena. Caso não consigamos escapar dessa punição, o prejuízo pode ser milionário, coisa de 1,5 milhão de rombo. Tudo porque não poderíamos negociar as partidas para outras praças e ficar, assim, sem o dinheiro da renda de bilheteria”, completa o presidente do Verdão.
Pedras preciosas
Outro assunto abordado pelo mandatário alviverde dá conta das várias sondagens que o Goiás vem recebendo por alguns dos jovens da base que se destacaram e vem se destacando ainda no Brasileirão da Série A. O atacante Érik, o meia Thiago Mendes e o zagueiro Felipe Macedo são os mais procurados por outros clubes da Série A e até por olheiros da Europa, como revela Sérgio Rassi. Porém, o presidente garante que o preço para tirar os meninos do Goiás, está estipulado em um bom valor:
“Nos últimos dias tivemos várias sondagens de grandes clubes pelos nossos atletas, em eventos que reuniu dirigentes de todo o Brasil. Os mais perguntados eram o Érik, Felipe (Macedo) e o Thiaguinho (Thiago Mendes). Alguns clubes de fora também enviaram alguns empresários, nesses dias recebemos um empresário italiano. Há procura por eles, mas por menos de 4 milhões de euros, nenhum deles deixam o clube”, revela.