A eleição ainda não aconteceu, mas é praticamente certo que Sérgio Rassi assumirá as rédeas do Goiás a partir do dia 1º de Janeiro. O próprio dirigente sente isso e já faz planos para o futuro como presidente do clube, mas já sabe que precisa estar com os pés no chão e não fazer grandes planos. Rassi sabe que a lógica do futebol, na atualidade, é totalmente financeira, e já entendeu que a disparidade é grande diante dos clubes do eixo RJ-SP. Mesmo assim, ainda mantém o sonho de um título nacional.

“Eu tenho esse sonho desde pequenininho e espero que a gente tenha condições de realizá-lo. Quero que entendam o seguinte: futebol hoje é tratado com dinheiro, e sem dinheiro não se vai a lugar nenhum. A realidade do Goiás hoje é ter um quinto à um décimo do orçamento dos grandes clubes do Brasil. É uma briga inglória, injusta, dificilmente Sansão ganha de Golias, apenas no filme. Vamos nos empenhar ao máximo para ter êxito nesse sentido”

Em todas as declarações anteriores, o futuro presidente esmeraldino sempre declarava que não teria tempo para exercer a função. Então, o que mudou a ideia de ser o mandatário do clube? Segundo Rassi, foram dois fatores: o convite pessoal do dirigente máximo, Hailé Pinheiro, e a presença do ex-presidente Paulo Lopes, que está como vice na chapa, mas vai funcionar como um co-presidente no dia a dia do clube.

 “Ele vai ser meu grande companheiro, em quem eu tenho total confiança, assim como no Dr. Adriano. Eu estou estudando a possibilidade de ficar aqui no Goiás todos os dias, das 17h às 19h, estou remanejando o meu trabalho. O Paulinho fica aqui o dia inteiro, praticamente, e mesmo sem ser co-presidente, e agora sendo, acho que ele vai se dedicar ainda mais. Acredito que cercado de pessoas tão boas, melhores do que eu na questão administrativa, tenho certeza que seremos bem sucedidos”