Pela primeira vez após 12 rodadas, o Goiás esteve muito próximo de perder invencibilidade no Campeonato Goiano. Até os 45 minutos do segundo tempo, o Atlético Goianiense ia vencendo o esmeraldino por um a zero, com gol do goleiro Márcio, de pênalti. Porém, também na penalidade máxima, Lima garantiu o empate para o time da Serrinha e em conjunto a manutenção da invencibilidade. Com isso, o time continua sonhando com o título sem nenhuma derrota.

Mesmo declarando que ser campeão de forma invicta é algo especial, o presidente do Goiás, Sério Rassi, garantiu que internamente a meta não é vista como um objetivo, se não uma consequência do bom trabalho. “Nós não temos como objetivo ser campeão invicto. Lógico que é um bônus e a coroação de um bom desempenho dentro da competição, mas o alvo principal é o título, seja com ou sem vitória. O fato de ainda não ter perdido é engrandecedor, dá uma moral a mais, mas é apenas um detalhe”, comenta o presidente.

Dentro do clássico, o cartola esmeraldino, ao contrário dos dirigentes do rival, não crucificou a arbitragem de Roberto Giovanny. “Nos três lances principais da partida, que foram os pênaltis, eu acredito que o árbitro foi bem e concordo com todas as marcações. No segundo pênalti a nosso fazer, inclusive, foi uma jogada de dois pênaltis consecutivos. Nas três oportunidades que foi exigido ele correspondeu e assinalou o que devia ser assinalado”, analisa.

Para ele, o Goiás ficou devendo na partida. Sabendo do nível diferenciado do Atlético Goianiense, o presidente diz que esperava mais movimentação da equipe esmeraldina e acredita que o time só melhorou ao sofrer o gol. “Nosso time fez um jogo sem muita vibração, principalmente no primeiro tempo. Só melhoramos quando tomamos o gol e após a entrada do Tiago Real. A partir de então demos outra dinâmica no jogo e merecemos chegar ao empate”, declara o presidente.

Sobre o adversário, Sérgio Rassi elogia o desempenho do Atlético Goianiense e admite que foi a partida mais dura para o Goiás até agora no Goianão. “Sem dúvida foi o time que mais nos criou dificuldades. E não tinha como ser diferente, é o nosso grande adversário. As partidas contra a Aparecidense, lá em Aparecida, e contra o Trindade, também fora de casa, foram muito complicados, não podemos esquecer. Mas contra o Atlético é sempre diferente, muito difícil”.