Paulo Lopes, vice presidente do Goiás Esporte Clube, está coberto de razão ao tratar o Serra Dourada como um Estádio atrasado.

Infelizmente ficamos longe de um palco que se aproxima de uma Arena como por exemplo Cuiabá, Natal, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Curitiba, Brasília, Salvador e Belo Horizonte.

São Estádios de Copa do Mundo e que possuem uma administração profissional. 

O Serra Dourada vai se tornando um instrumento para atender seguimentos religiosos e artísticos. 

Existe um feirão de veículos no estacionamento aos domingos que é uma caixa preta.

Onde estão os contratos de locação? Alguém já viu? Quanto pagam?

Sabemos o valor do aluguel para os clubes, mas para esses outros seguimentos, o mistério é grande.

Está certo o dirigente ao dizer que o Estádio é atrasado, que não tem conforto, não possui cadeiras numeradas e nem camarote, que os banheiros são uma vergonha, que o gramado já não é o mesmo e que as melhorias dos últimos anos foram apenas “um batonzinho” passado por conta de um ou outro amistoso de Seleção.

Nem assentos nas arquibancadas existem.

O placar eletrônio é uma verdadeira piada.

Telão?

Apenas um sonho distante. 

E a culpa não pode ser atribuida exclusivamente a administração.

Falta investimento do Governo. E se existem em Goiás outras necessidades como saúde, educação, moradia, transporte e etc… Eu sou a favor de que o Estádio fique de lado. 

Paulo Lopes tem razão em tudo que disse. 

Mas também tem que ter a consciência de que o Estado não pode ficar bancando Estádio para clube de futebol.

Correto é o Goiás, Vila Nova, Atlético terem seu próprio local para mandar seus jogos. 

O Goiás deveria pegar o Atlético Paranaense como exemplo.

Vila e Atlético precisam se atentar que o ABC já tem um Estádio para jogar.

E a Administração do Serra Dourada deveria se preocupar com quem está utilizando a praça esportiva sem pagar o que deveria e não com a situação dos clubes de futebol.