O gerente de recursos humanos da Saneamento de Goiás S.A. (Saneago), José das Dores Freitas, responsável pelo concurso realizado pela estatal, admitiu a anulação das provas, caso as denúncias feitas pelos candidato sejam comprovadas. Os cadernos de questões do exame tinham mais itens que os cartões de resposta. Concorrentes também apontaram que pessoas deixaram as salas de prova antes do horário mínimo.

Vários concurseiros procuraram o Ministério Público nesta segunda-feira (1). O órgão já abriu uma investigação sobre o caso. Dois vieses estão sendo seguido pelo MP, o primeiro é de irregularidades no concurso e o outro é de prejuízos de candidatos no caso da realização de uma nova prova.

De acordo com Freitas, a denúncia mais grave é a de que entraram nos locais das provas com celulares e inclusive atenderam ligações durante a realização do exame. Diante disto, o responsável pelo concurso entende que dificilmente a Justiça negará o cancelamento do certame, no caso de comprovação.

Mais de 97 mil pessoas realizaram o concurso da Saneago. Eles disputam 413 vagas, que oferecem salários de R$ 1.087,41 a R$ 2.814,63.