Foto: Sagres Online/Johann Germano
O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo, Grande SP e Sorocaba (Sintect-SP) anunciou greve da categoria em todo o país por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (10).
A decisão veio depois de assembleias dos trabalhadores, que visam o reajuste dos salários pela inflação de 3,43%, e a manutenção de benefícios, como ter os pais como dependentes no plano de saúde e coparticipação de 30%; continuidade de percentual de férias em 70% e vale alimentação/refeição.
Alem disso, os servidores dizem ser contra a privatização dos Correios, medida defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo ele, a iniciativa traria melhorias e tornaria mais baratos os serviços prestados pela companhia.
A decisão da greve foi tomada às 22h de ontem (10).
Por meio de nota, a assessoria de comunicação da empresa informou que os “Correios participaram de dez encontros na mesa de negociação com os representantes dos trabalhadores, quando foi apresentada a real situação econômica da estatal e propostas para o Acordo dentro das condições possíveis, considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões. Mas as federações, no entanto, expuseram propostas que superam até mesmo o faturamento anual da empresa, algo insustentável para o projeto de reequilíbrio financeiro em curso pela empresa”.
Ainda segundo o documento, “no momento, o principal compromisso da direção dos Correios é conferir à sociedade uma empresa sustentável. Por isso, a estatal conta com os empregados no trabalho de recuperação financeira da empresa e no atendimento à população.”
Atualizado às 09h51 para acréscimo de informações da assessoria dos Correios