A Guarda Civil Metropolitana começou nesta quinta-feira (9) a greve dos serviços em Goiânia, depois de decisão tomada ainda na última semana. Os cerca de 1400 guardas mantém trabalhos na Câmara Municipal e na prefeitura, mas os trabalhos de rua e a segurança de escolas e postos de saúde estão paralisados.
Outra categoria que decidiu entrar em greve é a Saúde. Os servidores realizaram assembleia geral nesta quinta-feira em auditório da Câmara Municipal e deliberaram pela paralisação a partir da próxima segunda-feira. Serão mantidos 30% dos trabalhos de urgência e emergência em todas as unidades públicas do Município.
Os servidores da Educação decidiram em assembleia realizada na quarta-feira (8), que a partir da próxima terça-feira (14), todos eles entraram em greve.
O presidente da Associação dos Guardas Civis Metropolitanos de Goiânia, Washington Moreira, reclama que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), não teria cumprido o acordo feito com a categoria. “A guarda já está capengando há mais de um ano e meio. O nosso plano de cargos e salários foi definido em abril do ano passado e entrou em vigor em janeiro. A prefeitura pagou os vencimentos deste ano, mas não pagou alguns benefícios. Nós também estamos esperando pela seleção interna para subinspetores,” argumenta.
A presidente do SINDISAÚDE, Flaviana Alves, explicou porque a greve é a melhor opção para buscar os direitos da categoria. “Este é o melhor caminho, porque senão a prefeitura não negocia. Uma vez que a prefeitura se coloca irredutível, não existem outor caminho que não seja cruzar os braços,” afirma.
De acordo com Flaviana, a reforma administrativa da prefeitura corta benefícios dos servidores como os qüinqüênios, além de tentar aprovar na Câmara um projeto de Lei que desobriga o município de pagar a vista a retroatividade referente à data base que não foi paga em 2014, além de não pagar o piso nacional dos agentes de saúde.
* Com colaboração de Rubens Salomão