A Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) se reúne hoje pela primeira vez em 2014, no Paço Municipal. Na pauta, questões e estudos relativos à qualidade do serviço prestado pelas empresas concessionárias da RMTC. O encontro foi marcado, principalmente, depois das cobranças feitas por representantes do Setor Produtivo, principalmente a presidente da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), Helenir Queiroz, e o presidente da Federação das Indústrias (Fieg), Pedro Alves de Oliveira.

O principal questionamento do setor é que a crise no transporte, causada por um alegado prejuízo das empresas, pode resultar na paralização dos ônibus, o que causaria grandes prejuízos tanto ao comércio quando à indústria, como explica Helenir Queiroz. “A gente quer que as partes sentem e conversem, o que não vinha acontecendo. Nós temos medo de que ocorra uma paralisação, como aconteceu em Porto Alegre. Lá, o transporte coletivo ficou parado por 15 dias. Eu acho que nós podemos evitar isso, se as partes sentarem e discutirem soluções antes da crise,” sugere.

ONIBUS LOTADO 02A presidente da Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), Patrícia Veras, realiza hoje sua primeira reunião na CDTC. Ela explica a expectativa que tem para a discussão. “A expectativa é que se trate a questão do transporte como deve ser tratada. Nós estamos vivendo uma crise e precisamos encontrar uma saída para que a população não seja prejudicada. Eu acredito que a CDTC deva discutir soluções para que a gente possa superar essa crise que está vivendo. Nós pretendemos discutir um padrão de nível de serviço que o transporte deve operar assim que a gente superar essa crise econômica que estamos vivendo hoje,” analisa.

O presidente da CDTC, secretário estadual João Balestra, mantém a posição de que a Câmara não deve discutir reajuste da tarifa antes que a qualidade do serviço de transporte coletivo seja melhorada.