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A obrigatoriedade de ponto eletrônico para médicos da rede municipal de saúde tem provocado polêmicas. O assunto tem sido discutido na Câmara Municipal de Goiânia, a partir de projeto de autoria da vereadora Tatiana Lemos (PC do B). O Sindicato dos Médicos de Goiás (SIMEGO) vê com ressalvas a proposta. A presidente da instituição, Franscine Leão, entende que os problemas nas unidades de saúde não podem ficar apenas a cargo dos médicos, e que ao instituir o ponto eletrônico, ele deve ser estendido a todos os profissionais.
“O Simego não tem nada contra ao ponto eletrônico. O problema é que este projeto de lei só prevê para os médicos e fica parecendo que os médicos são os únicos que não cumprem com a carga horária. Essa vilanização do médico não é frutítfera”, explicou a presidente.
Loc… A vereadora Tatiana Lemos argumenta sobre a necessidade da obrigação do ponto eletrônico. Para ela, é uma forma de garantir que a população tenha acesso aos serviços públicos de saúde.
“Segundo a secretaria de saúde existe a quantidade de médicos suficientes para atender a população. O problema é que muitos médicos não estão nas unidades no local que deveriam estar. Os outros profissionais já batem ponto, o médico também tem que bater”, justificou a parlamentra.
A segunda votação do projeto que determina a implantação do ponto eletrônico para médicos da rede municipal de saúde foi supensa após pedido de vistas nesta quinta-feira, 25, na Câmara Municipal de Goiânia . As vereadoras Priscilla Tejota e Dra Cristina pediram vistas ao projeto para apresentarem uma emenda estendendo o tempo de tolerância para atrasos, que no texto atual é de 15 minutos.