A construção de pitdogs na Alameda Dr. Sebastião Fleury, no setor Marista, em Goiânia, tem causado uma polêmica entre o Sindicato dos Pitdogs e a prefeitura da capital. O presidente do Sindicato, Ademildo Godoy, estranha a medida tomada pelo poder público.

De acordo com Ademildo, o problema não é a construção feita dentro do projeto de reurbanização da via, mas sim por não ter consultado a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, que é a responsável pela permissão de trabalhar no local, e também por não deixar claro quais serão os critério adotados para a escolha de quem trabalhará nos novos pitdogs.

O presidente do Sindicato dos Pitdogs, Ademildo Godoy, informa que existem dificuldades para conseguir a liberação da prefeitura de Goiânia para construir pitdogs em praças. “Se tem alguém que teria mais legitimidade com pitdog que estamos no ramo, que investimos. Com exceção das casinhas da Rua 10, as outras todas foram feitas com recursos próprios. A única coisa que a prefeitura faz é uma concessão do espaço que a gente usa, mas a gente paga pelo espaço,” diz.

Em nota, a Prefeitura de Goiânia informa que as obras fazem parte de um Termo de Compromisso assinado entre o município de Goiânia e as incorporadoras Opus e TCI, para revitalização da avenida. O termo prevê calçada drenante, estação de ginástica e, de acordo com o projeto original, construções de quiosque, padrão Prefeitura, que se destinam à banca de revista e vendas de produtos, a exemplo de água de coco e açaí. Nenhum dos quiosques é reservado à sanduicheria.