Fotos: Divulgação/Montagem/Sagres On
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O presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado de Goiás (Sindifisco), Paulo Sérgio dos Santos Carmo, disse nesta segunda-feira (3) à Sagres 730 que a secretária de Economia, Cristiane Schmidt, deve se retratar com a categoria, do contrário, eles não vão reconhecê-la como secretária. A animosidade ocorreu em função de uma declaração de Cristiane em reunião com delegados fazendários na semana passada.
No encontro ela teria tido uma fala “deselegante com total falta de apreço” com os delegados e com toda categoria, segundo disse Paulo. “Vocês estão insatisfeitos, peçam para sair, vai para o setor privado e tenho certeza que vocês não vão receber nem R$ 10 mil, nem um terço, nem 25% do que vocês recebem aqui” teria dito a secretaria segundo o presidente do Sindifisco. A informação foi revela nesta segunda-feira pelo jornal O Popular.
De acordo com Paulo Sérgio, a categoria está indignada já que tem uma grande capacidade de trabalho e entrega resultados para o Estado. “O auditor fiscal não é melhor do que nenhum outro servidor do quadro do Executivo, mas dentro da Secretaria da Economia ele é diferente pela responsabilidade e pelo poder que a lei lhe concede de aplicar a legislação tributária. Nossa assinatura tem peso, nosso trabalho tem peso”, disse à Sagres.
Reclamações
Além do que considera um “desrespeito” com os servidores, o presidente do sindicato reclama da falta de equipamentos de trabalho, da infraestrutura e das progressões da carreira de auditor. “Se você for observar nossa lei, lá tem previsão de desenvolvimento na carreira, com qualificação. Preenchidos os requisitos de qualificação, você tem direito a progressão funcional”.
Paulo Sérgio critica a decisão da secretaria de mudar alguns prédios de lugar. É o caso da Delegacia Regional de Fiscalização de Goiânia, que funciona na Praça Tamandaré e poderá ir para a sede da Secretaria de Economia, no Setor Negrão de Lima. O sindicalista negou que o problema seja a distância, mas, sim, a estrutura que será oferecida para a categoria no novo local. “A questão são as condições de trabalho, não importa se vai ser na Praça Tamandaré, no Jardim Novo Mundo, na Vila Nova ou no Setor Bueno. Não é essa a questão”.
Paulo Sergio nega que a reclamação tenha caráter político com o objetivo de retirar a secretária Cristiane Schmidt do cargo. “Ninguém está pedindo a demissão. O que a gente está colocando é que nessas condições a categoria não tem a menor condição de prosseguir com esse tipo de tratamento”.
Ele disse que os auditores querem que ela peça desculpas. “A secretária, pode muito bem se retratar daquilo que ela falou. Ela pode muito bem colocar, voltar a colocar as coisas no seu devido lugar”. Ele informou que haverá uma assembleia dia 11 de fevereiro para decidir os próximos passos. Contudo ele descarta um movimento grevista neste momento. “O Fisco nunca trabalhou com essa hipótese”. Contudo ele não descarta algum tipo de represália, como por exemplo, a “limitação de algumas ações”, que nega ser uma operação tartaruga. “Nós vamos tomar algumas medidas e espero que a categoria tenha sabedoria para discutir e deliberar”.
A Sagres procurou a secretária Cristiane Schmidt, mas ela estava em um voo do Rio de Janeiro para Goiânia e disse que vai se manifestar nesta terça-feira (04). A assessoria da secretaria informou que não há rompimento por parte da administração.