A Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (SINTEGO) Ieda Leal, contestou um projeto de Lei encaminhado à Assembleia Legislativa, pelo Secretário de Educação Thiago Peixoto.
O texto apresentado aos parlamentares prevê a alteração da Lei Nº 13.909, relativa ao plano de carreira dos professores goianos, além de outras deliberações. Neste caso, é extinta a gratificação de titularidade e criada dois acréscimos de desempenho, porém não garante, em Lei, a aplicação do benefício aos professores.
No documento, consta a aplicação de um piso salarial, em Goiás, maior que o nacional, conforme prometido pelo Governador Marconi Perillo. O acréscimo é de R$ 15,00, saindo de R$ 1.380,00 para R$ 1.395,00. No entanto, Ieda Leal explica que a aplicação para os professores P1 achata todos os vencimentos às demais categorias.
“Nós temos profissionais P1, P2, P3, P4. Esta diferença de níveis chega a 8%. Está sendo proposto um achatamento para cumprir a tabela que foi anexada no projeto, e isso é muito ruim. Nós não podemos perder mais nenhum por cento daquilo que conquistamos”, declara.
O pacto pela educação possui 25 ações estratégicas divididas em cinco pontos principais. O SINTEGO afirma que não foi consultado a respeito da elaboração do pacto, e agora este documento que está sendo apreciado pelos deputados.
As sessões na Assembleia vão ser acompanhadas pelos trabalhadores da educação. Para ser aplicado em 2012, o projeto precisa ser votado ainda este mês. A Presidente do SINTEGO cobra do Governador Marconi Perillo para que ele cumpra de fato a Lei do piso salarial.
Com informações da repórter Lyra Rúbia