O Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado de Goiás (Sintego) está em fase de elaboração de um estudo, em parceria com um grupo especializado e faculdades, com o objetivo de analisar os principais problemas que levam profissionais da área e tirar licenças por motivos de saúde.
O levantamento pretende ser uma referência em relação às principais doenças que acometem os profissionais e acaba tirando-os da sala de aula. “É uma pesquisa que vai nascer da necessidade de mostrar para a sociedade o que nós sentimos. Queremos saber quais são as doenças e qual o perfil do trabalhador. No final, vamos fazer uma proposta e chamar a responsabilidade”, informa a presidente do Sintego, Ieda Leal.
Prevenção
O esforço repetitivo, cobranças da escola, as várias horas em pé e falando acima do volume normal são algumas das práticas que podem causar doenças como Lesão por Esforço Repetitivo (L.E.R.), síndrome do pânico, alergias, problemas de coluna e calos vocais.
Ieda Leal pede políticas de prevenção que garantam a saúde dos profissionais. “O problema de voz é um dos que mais tem afastado os professores. Nós usamos muito a voz e não temos as condições objetivas de tratar dela. Situações que poderiam amenizar e nós não temos nem tempo de fazer”, destaca.
“Precisamos ter um governo que acredite que a prevenção faz bem pra saúde do trabalhador e pra educação. Prevenir significa que vamos ter um professor mais presente na sala de aula”, completa.
Com informações de Teresa Ribeiro.