Dono da melhor campanha na fase de classificação do Campeonato Goiano, o Goiás pode chegar à final do estadual com dois empates. No primeiro jogo da semifinal, o esmeraldino empatou com o Goianésia em 2 a 2, fora de casa. No próximo domingo (19), o duelo da volta será no Estádio Serra Dourada, às 16h, em Goiânia.

Para receber o Azulão, o técnico Hélio dos Anjos trabalha com a possibilidade de escalar dois meias com características ofensivas: Esquerdinha e Felipe Menezes. “Acho que ganhamos um pouquinho mais na criação”, avaliou o volante Juliano nesta quarta-feira (14).

Se Hélio dos Anjos confirmar essa formação, Juliano terá como prioridade ajudar a defesa. “Procuro fechar o lado esquerdo”, explicou o jogador.

O setor defensivo – que apresentou falhas no último domingo – preocupa o treinador. Juliano reconhece que o Verdão ofereceu chances ao adversário. “O Goianésia consegui virar muitas bolas. No segundo tempo, encaixamos melhor a marcação”, pontua.

Mando de campo

Dentro de seus domínios, o Goiás promete ignorar o regulamento e entrar em campo para vencer a partida. “No Serra Dourada, jogando semifinal de Campeonato Goiano, nós temos que nos impor”, diz Juliano.

Por ter o maior gramado do Brasil, o Serra costuma assustar os adversários que enfrentam o Goiás. Historicamente equipes visitantes costumar “perder fôlego” nos últimos 45 minutos da partida. Para Juliano, isso não vai acontecer no domingo. “Eles são experientes e sabem muito bem levar os 90 minutos”, destaca.

O Goianésia é um dos times mais experientes desta edição do Goianão. O time do Vale do São Patrício apostou em jogadores conhecidos como, por exemplos, Romerito e Nonato. “Eu acho que por ser um jogo decisivo, eles vão até o final. Nós {Goiás) só podemos acabar com a motivação deles fazendo gol – ai eles podem cansar”, salientou Juliano.

Favoritismo

Apontado como grande favorito para avançar à próxima fase do Goianão, o alviverde está concentrado e corrigindo erros para não ser surpreendido. A euforia da torcida, segundo Juliano, não pode contagiar os jogadores. “Isso é bom porque nos torna um time grande. O lado ruim é porque entramos com a pressão de estarmos na final. É um jogo muito perigoso, precisamos ficar atentos – uma falha pode ir tudo por água a baixo”, explica.

Adversário

Na primeira partida no Estádio Valdeir José de Oliveira, em Goianésia, o Azulão mostrou que pode estragar a festa do Goiás. Juliano destaca que a partida do próximo domingo será semelhante ao jogo passado. “Eles vão jogar o tudo ou nada. Eles não têm nada a perder”, frisa.

Juliano acredita que mesmo precisando da vitória, o Goianésia não será um time desesperado. “Eles vão acabar esperando um erro nosso para saírem no contra-ataque, ou talvez, uma bola parada. Precisamos ficar espertos para impor nosso jogo e tentar fazer um gol logo no início”, destaca.