O deputado estadual e dirigente do PP-GO, Roberto Balestra, afirmou que todos vivem em um mercado livre, com a lei da oferta e da procura.

 

Sobre o etanol, ele destacou que este é um produto sazonal, onde as empresas produzem durante seis a sete meses no ano, para ser comercializado durante doze meses. 

“A matriz energética brasileira não contempla o etanol, então ela não tem a garantia que possui a gasolina e o diesel, e as indústrias de etanol vem de um processo de dificuldade muito forte, pelo fato de que quando a indústria automobilística criou o carro flex, oportunizou o consumidor a usar tanto a gasolina quanto o álcool”, afirma.

Ele declarou que a partir daí não houve mais a falta do produto, pelo fato do usuário ter a facilidade de usar os dois.

“No entanto, o governo teve o interesse de colocar o etanol também no mercado internacional, e começou a desenvolver uma política de exportação, mas não deu à indústria interna a condição para produzir com direção ao consumo interno e para exportação”, relata.

Balestra relatou que como consumidor e político, vê o problema do governo, e segundo ele, e todos tem culpa, tanto a indústria, como a distribuidora e o dono de posto. 

“Se tivermos um mecanismo de manter o estoque e um preço regular durante todo ano, mantendo aquela margem entre o preço da gasolina e o preço do álcool, não teremos no futuro o mesmo problema que estamos vivendo hoje”, completa.