Em entrevista à RÁDIO 730 na manhã desta sexta-feira (22), o presidente do PT em Goiás, Valdi Camárcio, repercutiu a crítica de Cyro Miranda com relação ao ex-presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva. Lula esteve recentemente na Região Metropolitana de Goiânia.

 

Na ocasião, o senador do PSDB disse que Lula é “um adversário de Goiás”. A afirmação causou polêmica entre as bases políticas do Estado.

Em resposta a Cyro Miranda, Valdi Camárcio afirmou que as atitudes do senador trarão prejuízos para Goiás. “Esse senador só irá prejudicar oEestado. O presidente Lula sempre teve um carinho especial com o povo goiano.”

O petista relembrou os investimentos feitos durante o mandato do presidente Lula. Segundo ele, as ações do Governo Federal fizeram o estado avançar rapidamente.

“Em inúmeras vezes o presidente Lula fez investimentos nas áreas de transporte, educação, saúde, agricultura familiar e agronegócio. Se não fossem os recursos do Governo Federal, o Estado não estaria como está hoje”, garante.

Celg

Sobre a negociação que visa salvar fincairamente a Celg, Valdi disse que é necessário ter compatibilização técnica para então ser realizada. “Em dezembro, quando tecnicamente estava autorizado fazer esta negociação, o governador eleito disse que não pagaria, portanto está começando outra análise. Não é falta de vontade política, como o governador tem dito. Ele sabe que estamos à disposição para realizar, desde que esteja dento do prazo de garantia”, relata.

Ao ser indagado se o processo de negociação irá durar o mesmo tempo que o anterior (3 anos), Valdi Camárcio ponderou: “Não será tão ‘matemático’ assim, mas com certeza também não será realizado em três ou quatro meses.”

Investimentos

À respeito dos investimentos advindos do Governo Federal, o petista relembrou a duplicação da BR-060, maior investimento em andamento no Estado. Ele garantiu que os recursos continuarão a ser aplicados.

“Tudo o que está sendo resolvido hoje dentro do Estado é com recursos do Governo Federal. A presidenta Dilma pensa o país como um todo. O desenvolvimento deve ser para todos”, conclui.