A reestreia do Atlético Goianiense não foi a esperada por mim e pelo torcedor. Não pela derrota que poderia algo natural. O Galo Mineiro tem história e torcida. Mas pela forma como o time jogou no primeiro tempo com uma formação criticada por ele mesmo quando foi apresentado no dia 17 de junho no inicio da inter-temporada. Na entrevista coletiva ele não assumiu que errou, apresentou justificativas vazias e infundadas. Mas dentro de campo percebemos que ele assumiu o erro ao tirar dois volantes e colocar William e Elias no meio-campo. Momento que o time melhorou em progressão geométrica.

Todos os jogadores reclamaram da postura ultradefensiva do time na primeira parte do jogo. Todos sem excessão. Inclusive aqueles que estavam em campo apenas para defender. O time deu muitos espaços e ao competir com a velocidade do trio de atacantes Tardeli, Ricardo Bueno e Berola, foi o mesmo que competir RBR com Lotus na atual temporada da F-1.

Durante o Enquanto a Bola Não Rola, quando questionado pelo Rafael Bessa, se o Atlético era melhor neste reinício, eu disse que sim porque fisicamente o time estava recuperado. E neste aspecto demonstrou que estão bem. Tecnicamente demonstrou o seu valor e quando não teve medo de vencer, equilibrou as forças com o Atlético-MG que pouco chegou ao goleiro Márcio.

O ponto de avaliação foi Roberto Fernandes. Se é para colocar uma formação que não treinou, para que serve um coletivo? Surpresa se faz com treinamento também. Surpresa sem treinamento é SORTE. O próximo compromisso será diante do Flamengo, 16h, domingo, no Serra Dourada. A vitória terá que vir de qualquer jeito. Mas desta vez, sem medo…