O presidente do Goiás, Syd de Oliveira, reforçou o discurso de que o clube foi vítima na confusão após o empate em 2 a 2 com o Vitória, na última quarta-feira em Salvador. Syd condenou o uso da violência no episódio, mas que tudo foi uma reação às agressões que o técnico Leão recebeu. Baseado nisso, o dirigente garantiu que não haverá punição para o treinador e para o atacante Rafael Moura.
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“Aquele acontecimento o Goiás foi vítima. Vítima de uma agressão grosseira, injustificada por parte de um elemento da imprensa. Na verdade eles são torcedores travestidos de repórter, mas de qualquer maneira o Goiás está tranqüilo. Como vítima que foi não terá consequência negativa nenhuma para o Goiás”, declarou Syd, em entrevista ao repórter da RÁDIO 730, André Rodrigues.
Ele não teme que a confusão manche a imagem do clube no cenário nacional. Segundo o presidente, o caso foi bem relatado na mídia brasileira, mostrando que o Goiás foi vítima. O presidente citou a súmula do jogo, em que o árbitro Péricles Bassols afirmou que o técnico Leão foi agredido. Syd de Oliveira ressaltou também que o repórter da rádio Metrópole de Salvador, Roque Santos, foi incitado pela equipe do veículo para agredir Leão.
“Nós sabemos que a imagem do Goiás não pode ser prejudicada porque senão seria fácil fazer uma armação contra qualquer clube e denegrir a imagem dele”, afirmou. O dirigente acredita que o time esmeraldino não será punido pela confusão, nem mesmo Leão e Rafael Moura. “Confio sempre na justiça, e por esta razão nós não temos nenhum receio de que possa ter qualquer punição para o Goiás Esporte Clube”.
SEM PUNIÇÃO
Syd de Oliveira reforçou também que o Goiás não fará nenhum tipo de represália aos membros do clube que estiveram envolvidos na briga no estádio do Barradão. “De maneira alguma. Nós não vemos nenhuma razão para isso, é a mesma coisa de quando a pessoa é vítima de um acidente e a gente ainda mandar a conta do Hospital para ele”, garantiu o presidente.