(Foto: Sagres on)

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A “troca de postos de comando” foi um dos pontos abordados pelo deputado estadual Wagner Siqueira em entrevista à Sagres 730 nesta terça, 17. Ele fez a afirmação ao defender a pré-candidatura de Daniel Vilela (MDB) ao governo, indicando que ele fará mudança profunda na administração do Estado, caso seja eleito.

Uma ampla troca de postos de comando, como anuncia o deputado, significaria renovação vertical na estrutura do Estado, ou seja, mudança de nomes desde o secretariado até os diretores e gerentes de governistas nos municípios. Implicaria, na prática política, em substituição de quem manda por quem está sendo mandado.

A declaração é um aceno direto de mudança na partilha do poder, algo muito cobrado e esperado em especial por lideranças do interior que estão há tempos na oposição, sem espaço no atual grupo que governa Goiás há 20 anos. E te força histórica. “O projeto de Daniel Vilela é um projeto que vem trazer mudança de quadros, de posicionamentos, de atitudes”, disse.

Em 1998, com 16 anos no poder, o MDB perdeu para a mesma base que hoje tenta derrotar, e um dos pontos considerados fundamentais para a derrota foi exatamente o cansaço com o longo tempo da máquina sendo comandada pelas mesmas pessoas e agrupamentos políticos. Algo mais evidente no interior.

Waguinho, ainda na defesa de Daniel como mudança, criticou as chapas de Ronaldo Caiado (DEM) e José Eliton (PSDB), que teriam nomes que sempre estiveram do mesmo lado ou mantém afinidade política conhecida. Na semana passada, a escolha do deputado Lincoln Tejota (PROS) como vice de Caiado foi criticada por emedebista como uma chapa ‘marconista’. “Tá parecendo time A e time B”, ironizou.

O deputado minimizou, na entrevista, os baixos índices de Daniel Vilela nas pesquisas. Argumentou que o Estado tem histórico de candidatos que começaram na liderança e acabaram perdendo nas urnas. Segundo ele, os outros pré-candidatos são mais conhecidos, e o emedebista terá tempo para se apresentar.

A formação completa da chapa majoritária do MDB, de acordo com o deputado, deverá ser apresentada só na convenção, marcada para 5 agosto.