Técnico do Iporá elogia estrutura do clube e traça meta para o Goianão 2023: “disputar as fases finais”

Em preparação para disputa do Campeonato Goiano de 2023, o Iporá Esporte Clube está treinando desde o sete de dezembro sob olhar atento de Omar Feitosa, treinador contratado para comandar o Lobo Guará na próxima temporada. Em entrevista exclusiva ao Sistema Sagres, o profissional revelou seus objetivos à frente da equipe e destacou quer um “time organizado, que jogue bem e seja competitivo.”

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“Um campeonato de doze equipes é muito duro (…). Mas se tem doze times e oito se classificam, nosso primeiro objetivo é se classificar e disputar as fases finais da competição. E como nós vamos nos comportar nessa competição, até que fase iremos, vai ditar o que vai ser feito no restante da temporada. Ainda não temos um planejamento para todo ano de 2023, temos o planejamento para o Estadual”, disse.

Contudo, o treinador frisou que a diretoria já projeta a permanência de alguns atletas para a Série D do Campeonato Brasileiro. Mas para a disputa do estadual, alguns nomes devem chegar até o início da competição.

“Estamos sempre atentos a todas as posições. Em relação aos volantes, nosso meio campo está bem consistente, mas nas demais posições estamos olhando o mercado. Acredito que de forma mais atenta a lateral direita, ao ataque e os meias ofensivos. No momento que aparecer uma oportunidade de um bom jogador, que esteja no orçamento do clube e possa nos ajudar aqui, estamos dispostos a negociar”, afirmou.

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Em 2003, Omar Feitosa teve sua primeira – e até então, única – passagem pelo futebol goiano, o profissonal foi preparador físico do Goiás Esporte Clube, na comissão técnica de Cuca. O treinador ressaltou que foi muito bem recebido em Iporá.

“É um povo muito acolhedor. No clube nos proporcionam a melhor estrutura possível, em termos de treinamentos, temos todas as possibilidades. Temos academia para treinar, temos o campo de treinamento, uma boa alimentação e os atletas têm estadia. Somos apoiados em nossas reivindicações de logística, então nesse aspecto estou muito satisfeito. Esperamos que continue assim, e que a gente consiga dar o retorno para a equipe e para o torcedor”, projetou.

Para a disputa do Goianão, o treinador espera poder contar com a torcida do Lobo Guará. “Quero pedir a cidade de Iporá para nos apoiar, ir no estádio torcer pela gente. Vamos ter um time muito aguerrido e muito competitivo para representar bem a cidade de Iporá e a torcida que nos apoia nas redes sociais”.

Carreira

Como preparador físico, Omar Feitosa teve passagens por grandes clubes do futebol brasileiro, como: São Paulo, Palmeiras e Santos. Inclusive, chegou a ser Gerente de Futebol do Palmeiras durante dois anos. Em seu último trabalho, foi no comando do Paraná Clube no Campeonato Brasileiro da Série D.

“Se eu contar categorias de base e trabalhos no profissional, são 30 anos no futebol. De 2001 em diante só no futebol profissional. Então, tenho uma experiência boa eu pretendo passar para os nosso jogadores aqui”, destacou.

O profissional disse ainda que não vê muitas diferenças em ser preparador físico e treinador. “Sempre exerci meu papel de liderança, sempre fui proativo, então para mim não tem mudança nenhuma, fora o fato de uns tempos para cá ter a possibilidade de armar o time taticamente, mas quanto a gestão, para mim não mudou nada”.

Copa Sul-Americana

A relação de Omar Feitosa com io futebol goiano não para em sua passagem pela comissão técnica do Goiás. Em 2015, a frente do comando do Brasília, o treinador eliminou o Goiás em uma edição da Copa Sul-Americana.

“A eliminação do Goiás foi histórica. Nós sabíamos o time que nós tínhamos, eram jogadores experientes, que jogavam no Vasco, no Avaí e atletas jovens, que tinham muita vontade de vencer. Mas foi muito trabalho, muita dedicação de atletas talentosos. Isso resultou na eliminação do Goiás”, relembrou.

Na fase seguinte, o clube do Destrito Federal acabou sendo eliminado pelo Athletico-PR, mas o feito diante do Esmeraldino não deixa de ser exalatdo pelo treinador.

“Foi uma experiência boa, porque o Brasília foi campeão da Copa Verde no ano interior, mas não estava em nenhuma série do Campeonato Brasileiro. Você não imagina a felicidade de estar em um time com essas condições e conseguir passar pelo Goiás com a força que tinha naquela época”, finalizou.