Uma das mudanças que foram vistas no Goiás após a parada da Olimpíada foi no setor defensivo. Se antes a zaga passava insegurança e sofria muitos gols, os dois primeiros jogos pós-Rio dão sinais de que as coisas na retaguarda esmeraldina vão melhorar.

Um dos responsáveis pela mudança é Alex Alves. O jogador substituiu Anderson Salles na zaga e, com atuações seguras, tem se firmado como titular ao lado de Wesley Matos. Contratado em 2014 com o status de grande promessa, Alves teve oportunidades, mas nunca manteve uma longa sequência no time de cima. Agora, ele espera agarrar a nova chance.

“Quando tive oportunidade, procurei dar meu melhor. No meu ponto de vista, acabei indo bem. Mas por opção de treinadores que passaram, acabei saindo. Quem sabe agora não chegou a hora realmente. Fiz dois bons jogos, mas se não manter a sequência não vai adiantar de nada”, afirma.

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Não é a hora

Com quatro pontos conquistados em seis disputados, o torcedor mais otimista volta a alimentar o sonho de retornar imediatamente à Série A. No entanto, Alex Alves alerta que o Goiás deve, primeiro, consolidar uma recuperação para depois mirar outros objetivos.

“É cedo ainda para pensar nisso (em G-4). Ainda estamos numa zona de desconforto. Precisamos de uma arrancada de mais duas ou três vitórias para começar a sonhar mais alto. Mas, por enquanto, temos que ficar com os pés no chão porque o campeonato é difícil. Temos 18 rodadas pela frente para conseguirmos o maior número de pontos possíveis. Assim, quem sabe, lá na frente poderemos sonhar com o acesso”, pondera.

Na manhã desta segunda-feira, 22, o Verdão realiza seu último treino visando o Londrina. Às 15h10, a delegação esmeraldina embarca para o Paraná, onde vai enfrentar o Tubarão na terça-feira, 23, às 21h30, no Estádio do Café.