Hoje o Serra Dourada em dias de jogos é uma casa de vários donos.
Manda a Agel, a Federação Goiana, os clubes e a Polícia Militar.
Sobra para o cliente, que é o torcedor, e que é maltratado principalmente nos grandes jogos.
No último domingo a decisão do Campeonato Goiano foi mais um dos vários exemplos.
A Polícia Militar menosprezou a força da torcida esmeraldina e preparou uma divisão equivocada para a demanda.
Apenas 55% do Estádio para os torcedores do Goiás.
Faltando 20 minutos para o início da partida o espaço já tinha sido tomado.
Por conta disso e pela ineficiência das bilheterias (responsabilidade do mandante do jogo) tivemos cerca de 4 mil pessoas que não puderam acompanhar o início da final.
Muitos desistiram e voltaram para casa.
Muitos não voltam mais ao estádio… Vão ficar no conforto de seus lares, acompanhando pela televisão e ouvindo o rádio.
O tumulto por conta da falta de organização fez com que muitos torcedores se posicionassem em frente as cabines de imprensa, dificultando o trabalho dos profissionais.
Ninguém faz nada.
Quando a bola rolou tivemos em vários momentos a atuação dos gandulas acelarando e retardando o andamento do jogo.
Gandulas do Goiás.
Se fossem do Atlético, Vila Nova, Monte Cristo… O comportamento seria o mesmo.
Que para os próximos jogos, ou pelo menos nas decisões, que essas figuras sejam contratadas pela Federação.
A instituição terá uma postura neutra e não vai puxar para nenhum lado.
Quando o árbitro Wilton Pereira Sampaio apitou o final de jogo tivemos uma verdadeira “farra do boi” no gramado do Serra Dourada.
Muitos que não tinham nada com a decisão tiveram acesso a festa que deveria ser dos jogadores.
Numa comemoração como aquela, deveriam estar presentes apenas os jogadores e a comissão técnica.
Nem os repórteres.
Mas se estão lá, é porque o regulamento permite.
Permitem eles, não aquele tanto de gente atrapalhando e inibindo a festa.
Na saída dos jogadores do estádio mais confusão.
Briga e xingamentos entre atletas, membros da comissão técnica e torcedores que tem liberdade total em qualquer lugar da praça esportiva.
Não existe sequer uma divisão.
O Serra Dourada é terra de ninguém.
Casa da mãe Joana.
E o torcedor que deveria ser bem cuidado, é tratado como GADO.