Se a pressão interna já era grande para cima dos jogadores e também da comissão técnica, a coisa ficou ainda mais feia na manhã deste sábado. Logo no início do último treino do elenco antes da partida deste domingo, contra o Grêmio Anápolis, às 16h, no Jonas Duarte, um grupo de 40 torcedores, aproximadamente, chegaram no Onésio Brasileiro Alvarenga e realizaram um duro protesto contra todos os jogadores e contra a diretoria.
Com gritos de “time de pipoqueiro”, “vergonha, vergonha” e “não aguento mais ser a vergonha do Estado de Goiás”, os torcedores permaneceram durante toda a movimentação. Tudo realizado de forma pacífica, até que fogos de artifícios e bombas acabaram sendo direcionadas ao campo do OBA, segundo o diretor de futebol do clube, Mauro Morishita. Os torcedores exigiram e conseguiram conversar com os jogadores logo após o treinamento, onde cobraram uma resposta rápida no Campeonato Goiano.
O detalhe é que a comissão técnica, mais precisamente o técnico Darío Pereyra, foi poupado do protesto. Além disso, a torcida exigiu a permanência do treinador e prometeu que, caso ele seja demitido na próxima semana, vai invadir novamente o Onésio Brasileiro Alvarenga para cobrar diretamente do presidente executivo.
O Vila vem em má fase após um bom início no Campeonato Goiano. O time acabou perdendo na estreia, mas depois conseguiu três vitórias seguidas e parecia que ia engrenar. Veio o clássico contra o Goiás e uma derrota por 3 a 0 desestabilizou o time, que de lá para cá só conquistou quatro pontos em 18 disputados na competição. Na última rodada, derrota novamente para o Goiás, por 2 a 0, o que culminou na saída do G-4. Em caso de derrota neste domingo, uma troca no comando técnico já foi cogitada.
Confira os gritos da torcida no protesto
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Confira a explicação do torcedor para a realização do protesto
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