O ministro da Educação, Victor Godoy, negou ontem que universidades e instituições de ensino federais teriam corte ou redução em seus orçamentos, conforme denunciado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Segundo o ministro, o que foi estabelecido pelo MEC foi “apenas um limite temporário para movimento e empenho” de recursos. Medida que, segundo ele, só valerá até novembro.
Na prática, dos R$ 328 milhões bloqueados no ensino superior, R$ 5,8 milhões são referentes ao orçamento para custeio da Universidade Federal de Goiás (UFG) e a a reitora Angelita Pereira de Lima aponta que a instituição não tem condições de manter as contas básicas imediatas e até o final do ano. “O caixa da UFG está zerado. Não temos dinheiro para pagar as contas de água, luz, segurança e manutenção predial já deste mês”. O contingenciamento é somado aos R$ 7,8 milhões já cortados em junho.
Desde quarta-feira (05), o Ministério da Educação (MEC) lida com o bloqueio do governo federal no valor de R$ 2,4 bilhões do orçamento. “O que aconteceu foi uma limitação da movimentação financeira. A gente distribuiu isso ao longo de outubro, novembro e dezembro. A gente chama isso de limitação de movimentação. Portanto não é corte nem redução do orçamento das universidades federais”, alegou o ministro à TV Brasil.
Impacto
A declaração foi em resposta à denúncia do conselho pleno da Andifes, de que “o novo corte de gastos na área de educação inviabilizaria o funcionamento das universidades”. A entidade, que representa os reitores das universidades federais, afirmou que o governo federal teria bloqueado R$ 763 milhões de recursos destinados às entidades.
Alegação
Já o ministro disse que os recursos destinados às universidades tiveram aumento de 10%; e dos institutos, 20%. “São R$ 930 milhões a mais para garantir todas as atividades de universidades e institutos”, garantiu Godoy.
Formação democrática
O governador Ronaldo Caiado (UB) formalizou ontem apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno contra o ex-presidente Lula (PT). “Sou um homem de formação democrática. Estamos à disposição para o jogo democrático e nós o respeitaremos. Essa continuidade dará tranquilidade para que todos nós possamos crescer”, disse o gestor estadual.
Presenças
Caiado se reuniu com Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em Brasília. Na ocasião, também participaram outros governadores reeleitos, como Gladson Cameli (Acre), Mauro Mendes (Mato Grosso) e Antonio Denarium (Roraima).
Sucessão
Logo depois do anúncio de apoio, Caiado disse que concorrer pela segunda vez ao Palácio do Planalto é uma ideia que “nunca deixou de animá-lo” e que, se o seu segundo mandato em Goiás correr bem, ele pode tratar do assunto daqui a quatro anos.
Resposta
“Espero primeiro ver como será o meu segundo mandato como governador para, aí então, entrar nessa discussão [disputar a presidência], que nunca deixou de me animar, na minha vida política”, disse Caiado, em entrevista à Globonews.
Retorno
Após reunião com o presidente Bolsonaro (PL) em Brasília, nesta quinta-feira (6), major Vitor Hugo (PL) afirmou que é preciso trabalhar conseguir o voto dos mais humildes que estão “iludidos com a esquerda”. Segundo ele, também é preciso ir atrás dos que se abstiveram e das mulheres.
Avanço
“Temos que trabalhar para conseguir votos das mulheres, das pessoas mais humildes, que estão iludidas com esquerda, e também daqueles que se abstiveram. Mais de 32 milhões de brasileiros não votaram. Mas de 5,5 mi votaram branco ou nulo”, disse.
Articulação
O candidato derrotado ao governo de Goiás pelo PL informou que conversou com o governador reeleito Ronaldo Caiado (União Brasil) e o também candidato derrotado Gustavo Mendanha (Patriota) para construir um apoio à reeleição de Bolsonaro.
Descabido
O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), afirmou que a Casa “jamais compactuará com ataques à imprensa”. A manifestação, feita em plenário, ocorre um dia depois de o vereador Kleybe Morais (MDB) atacar jornalistas que acompanham os trabalhos da Casa.
Processado
A Mesa Diretora determinou ao Conselho de Ética da Casa o pedido para abertura de procedimento disciplinar para apurar eventual infração cometida pelo vereador Kleybe Morais (MDB).
Punição!
Kleybe usou expressões como “bandido na imprensa”, “vou pra cima e vou na goela”, “já fiz uma vez e vou fazer de novo”, “pra quem sabe ler um pingo é letra”, “não me importa se é hetero ou gay, não me importa se é bicha ou se é homem”, “Vou com tudo pra cima” e “entenda isto, sim, como uma ameaça”.