O Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendou ao prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e ao presidente do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), Welmes Marques da Silva, a adoção de medidas administrativas para a regularização da assistência à saúde aos usuários do instituto.

Em entrevista à Sagres, a promotora do MPGO, Carmem Lúcia de Freitas, apontou que a principal medida exigida para a administração municipal é de restabelecer o atendimento de saúde aos usuários do Imas.

“O que se espera é que depois de estabelecido o atendimento se façam as adequações e o consertos para que o Imas funcione de acordo com a lei.”, afirmou a promotora.

No documento entregue em caráter de urgência à prefeitura, foi recomendado que o poder público de Goiânia elabore e apresente um cronograma de pagamento dos serviços realizados e auditados, com a respectiva quitação. O pedido também solicita mais detalhes da situação financeira do instituto, já que o Imas passa para uma crise financeira.

Segundo Carmem Lúcia, já foi detectado um desequilíbrio nas contas, advindas da gestão anterior.

“Foi constado irregularidades nos pagamentos, inclusive com uma grande dívida da gestão passada que nem sequer foi auditada. Necessitamos dessa auditoria para que ela seja reconhecida e então estabelecer um cronograma de pagamento para essas dívidas”, informou Carmem.

Em outra entrevista do dia 28 de março, o presidente do Imas, Jefferson Leite disse à Sagres que o Imas tem uma receita mensal de R$ 13 milhões e uma despesa média de R$ 18 milhões a R$ 20 milhões. Ele também apontou que déficit mensal superior a R$ 5 milhões e pagamentos sem ordem cronológica.

Veja a entrevista na íntegra:

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