O motivo para a determinação é evitar os tipos de assaltos “saidinha de banco”. O crime é cometido a partir da comunicação de uma pessoa dentro do banco com outra que está fora da agência quando algum cliente fizer um grande saque.
O delegado regional da Polícia Civil de Anápolis, Jerônimo Rodrigues Borges, acredita que a medida, se cumprida, acabaria com este tipo de assalto. “Este assalto é muito comum e violento, pois a pessoa que está dentro do banco telefona ou passa um torpedo para a pessoa do lado de fora, e se no assalto a vítima reagir é lógico que eles vão matar”, explica.
Para o delegado, a lei deveria ser implantada em todo país. Ele ressalta que o resultado vai ser que o assaltante terá mais dificuldade para agir dentro da agência.
O analista de sistemas Virlei Jose Silvestre afirma que às vezes essa lei pode ajudar ou não. “Se a fila do banco estiver grande, e eu precisar falar com urgência, isso pode atrapalhar, mas também tem que se adequar para a fila não ficar grande dentro da agencia. Não tem problema a pessoa ficar 10 minutos com celular desligado, mas ficar 30 minutos com telefone desligado já atrapalha”, opina.
O funcionário público Eugênio Lucio Vieira acredita que cada cidadão pode fazer um sacrifício para melhorar a situação da segurança de todos, e o beneficio coletivo deve prevalecer sobre o interesse individual.