O Atlético venceu, mesmo sem convencer, a Aparecidense por 2 a 0, mas um dos destaques negativos da partida foi a arbitragem, que inverteu faltas, deixou de apitar algumas infrações e até mesmo marcou alguns impedimentos que irritou os torcedores e a diretoria do Atlético. Diante disso, mesmo após o triunfo, o presidente Valdivino de Oliveira disparou contra o árbitro Cleber Vaz e inclusive fez uma denúncia: existe um clube de árbitros ligados ao Goiás.
Mesmo no calor da emoção, Valdivino não poupou críticas e disse que tanto Cleber como Fabrício Nery, que apitou o clássico de domingo contra o Vila, são “meninos do Goiás”, e que há muita coisa escondida nos bastidores. Segundo o mandatário, esse “clube” de árbitros novos tem a intenção de errar contra o Atlético, algo que já esgotou a paciência dos dirigentes.
“O difícil do futebol goiano é que tem os “meninos do Goiás”, um clube de árbitros novos que a gente chama de “meninos do Goiás”. Vocês não veem o futebol por fora, mas a gente sabe disso. Aquele que apitou domingo o jogo contra o Vila Nova (Fabrício Nery) é um dos meninos do Goiás, e eles tem a incumbência de prejudicar o Atlético. O árbitro de hoje (Cleber Vaz) e o bandeira lá do lado direito (Leone Carvalho) fazem parte desse time”, disparou o presidente.
Valdivino foi além e disse que isso começa em jogos da base, tanto pelo sub-20 como pelo sub-17, e garantiu que vai conversar com o presidente da Federação Goiana de Futebol, André Pitta, sobre essa situação. O presidente rubro-negro entende que alguns árbitros não tem capacidade de apitar no futebol profissional e até ironizou a ligação entre Goiás e Aparecidense.
“Eu não sabia que o Goiás emprestava jogadores para a Aparecidense e emprestava árbitros também. Que árbitro ruim esse viu, nunca vi inverter faltas e não aplicar direito a regra do jogo. Aconteceu isso, a Federação sabe o que faz, temos grandes árbitros no quadro, porque escalar os “meninos do Goiás”? Não pode, esse Fabrício Nery e outros, tem que continuar apitando sub-20, pra que apitar profissional? Eles não estão preparados, só apitam com o coração”