Quem foi ao Estádio Serra Dourada para ver o Atlético vencer a partida e reverter a vantagem no confronto com a Anapolina para seu lado, se decepcionou. O time rubro-negro acabou empatando por 1 a 1 (saiu na frente com Júnior Viçosa mas cedeu o empate sofrendo gol de Danilo) e agora joga por um único resultado para se classificar para as finais: uma vitória fora de casa. A partida de volta será realizada em Anápolis, no Estádio Jonas Duarte, no domingo dia 30, às 16h.

Um dos fatores que pode atrapalhar ainda mais os planos do Atlético é a forte presença da torcida da Rubra, que tem a melhor média de público deste Goianão. No Serra Dourada, a torcida Anapolina compareceu em peso e fez frente à torcida do Dragão. Se em pleno Serra Dourada a torcida adversária já criou certa pressão para cima do Atlético, agora, com o jogo sendo em Anápolis, a situação pode ser ainda mais desfavorável para o time da capital.

Mas, para o presidente do time, Valdivino de Oliveira, esse é um obstáculo que pode ser vencido: “Nosso time já bateu o Flamengo por 4 a 1 em um Maracanã lotado. Não temo torcida de time A ou B, quanto mais gente for no jogo, melhor será o espetáculo. A Anapolina vai ter o apoio em casa, isso é óbvio, mas como eles vieram para cá e mostraram ser um grande time, vamos para Anápolis mostrar nossa força também”, comenta.

O presidente segue confiante na classificação de seu clube, porém, admite que uma desclassificação não seria algo a se considerar uma tragédia. “No futebol há vencedores e vencidos, não tem outro jeito. O Atlético, apesar de todas as dificuldades, se mostrou aguerrido o tempo todo, não fomos apáticos durante o jogo. Não somos inferiores no confronto, apesar da leve desvantagem, mas também não somos favoritos absolutos. Se a Anapolina se classificar foi porque teve seus méritos e por isso não podemos falar que foi uma tragédia para o Atlético”, analisa o cartola.

Marcado por fazer duras críticas à arbitragem nesse Goianão, dessa vez Valdivino foi mais contido, porém, deixou claro que não confia 100% na capacidade dos árbitros do estadual. “Sem dúvidas que há influência da arbitragem nos jogos. Não digo que eles já venham premeditados, longe disso, mas a preparação não é boa. Às vezes marcam para um time e deixam de marcar para o outro. É um absurdo o que fazem com o Júnior Viçosa, que sofre falta atrás de falta e nada é marcado. Contra nós, até mau pensamento eles apitam”, desabafa.