O primeiro tempo foi de assombrar, mas a virada e os três pontos no final aliviaram não só o técnico PC Gusmão e os jogadores, como também os dirigentes rubro-negros. Na tribuna de imprensa, uma felicidade contida foi o retrato da expressão do, ainda presidente, Valdivino de Oliveira, que disse ter visto um dos piores 1º tempo da história do clube, mas que destacou que a vitória pode dar uma animada no clube.

“Pode, uma vitória pode animar sim, principalmente por 3 a 1, parecida como foi contra o Oeste (4×0). O que nós não podemos é entrar no marasmo de novo, acho que precisamos ter concentração, ter inspiração e acima de tudo, é preciso que todos, em cada uma das suas funções, estejam focados de que nós precisamos ganhar. Só com as vitórias nós vamos superar os problemas que enfrentamos no dia a dia”

Valdivino é ainda presidente porque ele não voltou atrás na decisão de deixar o cargo, situação revelada na RÁDIO 730 na última quarta-feira, após uma postagem em sua conta no twitter. O diretor destacou que foi alvo de diversos comentários nos últimos dias, inclusive vindos da imprensa, e dessa vez, fez questão de rebatê-los. Segundo Valdivino de Oliveira, o tempo é o maior motivador da decisão de deixar a presidência.

“Muita gente fala ‘olha, o Valdivino está sumido, ele não aparece aqui’. Eu não tenho esse tempo para estar no clube todos os momentos que ele precisa, esse é o grande problema, o grande desafio que temos que enfrentar. Aí, você começa a ficar chateado com a imprensa, hoje mesmo eu ouvi um deles dizer que eu não tenho mais a caneta do DF. Eu não tenho a caneta do DF há mais de cinco anos. O melhor momento do Atlético foi quando eu fui vice-prefeito de Goiânia, e não tinha caneta nenhuma”

Só que o presidente tratou de tranquilizar torcedores, jogadores e comissão técnica ao garantir que não abandonará o clube e que seguirá buscando recursos necessário para o Atlético continuar crescendo. Valdivino acredita que tem muitos nomes capacitados para tocar o dia a dia do Atlético, com decisões diárias, e que sempre estará ao lado de qualquer comandante.

“Vou sempre procurar fazer o melhor para o Atlético, não tenho outra motivação na minha vida que não seja a minha família e o Atlético, faço tudo que posso para vê-lo cada dia maior. Não dá para falar que eu fico até quando. Dá para falar que nós estamos, eu, Jovair, Marco Antônio Caldas, Maurício Sampaio, todos aqueles aficionados ao Atlético estamos trabalhando para fazer do Atlético, sempre, um grande clube do futebol brasileiro”