Foto: Twitter/CBV

Se os Estados Unidos ainda não haviam perdido nenhum jogo nessa Liga das Nações, era porque não tinham enfrentado o poder de reação da Seleção Brasileira.

A partida começou com os norte-americanos mostrando que tomariam conta do jogo, mas o Brasil sabia aproveitar os erros do adversário, principalmente na irregularidade dos saques dos Estados Unidos. Apesar disso, o primeiro set terminou em 25/21 para a equipe do técnico John Speraw.

Com isso, o treinador Renan Dal Zotto mexeu no time brasileiro, sacando Bruninho e Maurício Souza para as entrada de William e Isac. Com bela atuação de Anderson, os EUA conseguiam manter a vantagem no placar. O Brasil bem que tentou igualar o placar no final do segundo set, mas o marcador fechou em 25/20 para os norte-americanos. Era o 2 a 0 que a torcida certamente não esperava em Goiânia.

Mas o que a torcida não previa, e com certeza ajudou a conquistar, foi a virada brasileira, que começou com um terceiro set avassalador dos anfitriões. Logo de cara, a seleção abriu 3 pontos de vantagem, e no final conseguiu um 25/19 implacável. No quarto set, o Brasil cresceu no bloqueio, principalmente com Isac e Lipe, e fechou o marcador em 25/20.

No set desempate, o tenso tie-break, as equipes chegaram a empatar em 9/9 e 10/10. Os norte-americanos passaram à frente e, por conta dos próprios erros, o Brasil não conseguia passar no placar e fechar a partida, o que só aconteceu no vigésimo ponto brasileiro, com um ace espetacular de Isac, que decretou a vitória dos donos da casa, em 20/18. Triunfo por 3 sets a 2, de virada.

Agora, o Brasil ocupa a segunda posição, e fica atrás da Polônia apenas nos critérios de desempate. Já os norte-americanos ficam na terceira colocação. A seleção tem os russos pela frente, e a partida será no dia 8 de junho. Já os EUA enfrentam a Alemanha, no mesmo dia.