Primeiro nome a lançar pré-candidatura ao governo do Estado, Vanderlan Cardoso, afirma que apesar de ser difícil, é possível contar com o apoio do PMDB já no primeiro turno das eleições deste ano. O acordo estaria sendo costurado entre o presidente nacional do PSB e pré-candidato a presidência da República, Eduardo Campos, e Iris Rezende.

Eduardo e Iris Rezende se reuniram no último sábado (31), quando o peessebista esteve em Goiânia para participar de um encontro com apoiadores de sua pré-candidatura na região Centro-Oeste. “Eu nunca acreditei na composição no primeiro turno, mas eu vejo hoje que não é impossível,” avalia Vanderlan.

Enquanto o PMDB parece estar mais próximo, um antigo aliado está cada vez mais distante. Vanderlan não acredita que contará com o apoio de Ronaldo Caiado. Para o pré-candidato, a aliança com a Rede Sustentabilidade praticamente minou a aliança com líder do Democratas em Goiás.

Muitas alianças atrapalham
Para Vanderlan Cardoso, um grande número de alianças para assumir o governo pode prejudicar a administração. De acordo com o pessebista, na maioria das vezes os acordos feitos amarram a gestão, principalmente naqueles casos que partidos aliados recebem secretarias ou ministérios de ‘porteira fechada’.

Segundo o pré-candidato do PSB, a população já percebeu o mal causado pelo grande número de acordos fechados por candidatos que assumem o poder executiva, e tem rechaçado a ideia.

Em relação às eleições, Vanderlan aposta que haverá segundo turno, mas garante que está trabalhando muito para vencer o pleito logo no primeiro turno.

Administração
Questionado sobre qual seria o maior problema vivido no Estado atualmente, Vanderlan não pensou duas vezes. Para ele, o principal desafio é resolver a questão energética que está impedindo o desenvolvimento de Goiás.

O ex-prefeito de Senador Canedo defende o culpado pela situação é o governo estadual. Para solucionar o problema, ele afirma que é preciso investir na Celg, e para isto, é preciso recorrer a parcerias com a União.