No processo de conversações com as lideranças do PMDB para definir sua filiação ao partido, o ex-prefeito de Senador Canedo, e ex-candidato ao governo do estado em 2010, Vanderlan Cardoso, atualmente no PR, se encontrou com 16 prefeitos peemedebistas de Goiás. 

A reunião ocorreu na empresa de Vanderlan em Senador Canedo, onde o republicano teve o pedido reforçado das lideranças municipais do PMDB para se filiar ao partido. 

Maguito Vilela, de Aparecida de Goiânia, Velomar Rios, de Catalão, Gilberto Naves, de Goianésia, foram um dos prefeitos de importantes cidades do estado que compareceram na reunião. 

O prefeito de Aparecida afirmou que o partido tem que se fortalecer, e que a filiação de Vanderlan vai contribuir para isso. No entanto, o prefeito de Aparecida de Goiânia disse que o republicano vai para o partido sem o respaldo para uma possível candidatura em 2014.

“O partido é forte e grande, e tem posição. Estamos tentando buscar o Vanderlan para isso. Ele é um candidato em potencial como prefeito, governador ou presidente da república, mas a candidatura primeiramente tem que construir”, argumenta o prefeito.

Para Gilberto Naves, a filiação fortalece um novo projeto político do partido. “O projeto principal que deve ser focado pelo partido é para governador em 2014. Esse é um projeto que precisa começar a ser trabalhado”, ressalta o prefeito de Goianésia. 

Velomar Rios, prefeito de Catalão, destacou que o PMDB deve estar preparado e com nomes disponíveis para eleição de 2012 e de 2014, e que Vanderlan é um nome que pode pleitear qualquer um desses espaços disponíveis. 

O prefeito de Quirinópolis, Gilmar Alves, disse que no partido o republicano terá tempo para construir uma candidatura para 2014. “Ele terá muito tempo para se aproximar da base, dos novos vereadores, dos líderes de outros municípios, para que possa ter um melhor contato, ver a realidade do partido, de cada município, e ter condições para ser um candidato” alega.

Vanderlan Cardoso afirmou que o encontro o deixou ainda mais animado, até para antecipar a decisão sobre seu futuro partidário. “Na verdade estamos acabando de organizar as coisas da campanha, além de ter também a reforma política, e algumas pendências para organizar. Eu quero tomar essa decisão de forma consciente e tranquila, e se eu for para o partido, que seja para ajudar”, completa.