O Goiânia chegou a sonhar em disputar a elite do Campeonato Goiano do ano que vem, mas caiu diante do Grêmio Anápolis na semifinall da Divisão de Acesso e vai tentar uma vaga novamente em 2018. Após perder a grande chance de voltar a elite do Goianão, o clube passa por algumas turbulências. Nesta quinta-feira (26) foi informado que  Raimundo Queiroz não é mais diretor de futebol do Galo. Raimundo chegou a direção no início do ano com o intuito de alcançar o acesso, montou um bom time, mas não conseguiu alcançar o grande objetivo da equipe. O mandatário falou ao programa Toque de Primeira sobre o assunto.

Confira entrevista completa;

Raimundo você está saindo do Goiânia?

– Estou me afastando. Está difícil o projeto, pois não estamos conseguindo parceiros, o único parceiro que conseguimos no decorrer desses seis meses foi o Professor Alcides. Foi feita uma assembleia para assumir definitivamente, mas não deu certo. No dia da assembleia surgiram alguns problemas e acabou não acontecendo. Ele desistiu definitivamente da parceria. Vejo muitas dificuldades de conseguir novos parceiros e nós iríamos perder muito tempo, porque não tem condição financeira para nada. O que nós conseguimos tivemos que gastar na segunda divisão e ainda ficamos devendo a última folha dos jogadores. Eu em particular também não recebi a cinco meses. Realmente é muito difícil. Eu sozinho não estou dando conta e acho que devo me afastar

Como você vê esse afastamento?

– Eu sou parceiro e gestor do clube e continuo sendo, porque tenho um contrato, que não foi cumprido e não recebi as coisas que me devem, além, de não ter lucro apenas castos. mas não faço parte da diretoria.

Você vai rescindir o contrato?

– Não sei. Isso é de menos. A preocupação era o projeto dar certo. Não deu tem que ter paciência. Não tem como eu fazer mais nada, porque não encontrei força de lado nenhum. Encontrei foi muita dificuldade e resistência para qualquer acontecimento. Isso acabou ficando muito difícil e me deixou em uma situação de muita dificuldade. Não tinha nem condições de gerir as categorias de base. os recursos que consegui tivemos que trocar para pagar despesas do profissional, por não ter certidão não conseguimos o dinheiro do pró esporte.