Em entrevista ao Sinal Aberto da Rádio Sagres 730, o vereador Henrique Alves (MDB), afirmou que assumiu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça na intenção de corrigir as decisões da CCJ. Henrique ressaltou durante a entrevista que a experiência como secretário na gestão passada facilitará a relação dele com a nova gestão de Rogério Cruz e Maguito Vilela.

O ex-secretário de planejamento do governo Iris Rezende reforçou que deve atuar para que a CCJ não aprove projetos contendo irregularidades. “A minha intenção em assumir a comissão, que é uma das mais importantes, foi justamente para que a gente possa corrigir essa situação. Sempre tive uma atuação mais técnica e meu trabalho será pela autonomia da Casa, mas adequando os projetos e primando pela legalidade e funcionalidade. Não negando de pronto, mas tentando adequar e usar da experiência técnica como advogado para que a gente possa ter um trabalho tranquilo e transparente”.

Confira a entrevista completa:

Henrique acredita que sua experiência na gestão no executivo vai somar na relação com o paço. “É importante entender o funcionamento da máquina pública e isso vai facilitar o meu relacionamento com a prefeitura. Temos outros vereadores que já tiveram essa experiência com o executivo. Imagino que isso vai facilitar o relacionamento”, declarou.

PLANO DIRETOR

Sobre o Plano Diretor, elaborado na época que Henrique era secretário, o vereador informou que a prefeitura deve devolver o projeto pra Casa ainda neste ano. “Temos uma conversa com o secretário de planejamento de que é uma prioridade do paço que o plano seja revisado e readequado de acordo com as políticas da nova gestão e que seja encaminhado o quanto antes. A gente tem expectativa muito boa de que o plano virá ainda neste ano e, havendo alterações no texto inicial, o plano deverá passar novamente pela CCJ”.

O vereador acredita que o texto do Plano Diretor deve reduzido. “É necessário objetivar alguns artigos, melhorar algumas redações. Sempre há espaço para aprimorar um projeto de Lei. Regulamentar de forma mais detalhada os polos de desenvolvimento econômico industrial. Essa foi uma proposta do prefeito Maguito na campanha e é uma necessidade de Goiânia. Precisamos criar condições para gerar renda e emprego”.

Sobre a expansão urbana, ponto polêmico do projeto, Henrique disse que é preciso tratar do assunto de forma técnica. “Quando elaboramos o Plano Diretor ficou evidente que a gente precisa de uma expansão corretiva dos limites urbanos e alguns parcelamentos que estão consolidados, mas estão na área rural. Os polos de desenvolvimento industrial e econômico precisam ser incluídos na área urbana. Mas isso tudo mediante critérios e objetivos muito claros para que isso fique de forma bem transparente”, pontuou.