Foi aprovado em primeira votação no plenário na Câmara Municipal de Goiânia, projeto de resolução de autoria da Mesa Diretora da Casa que aumenta de R$ 62 mil para R$ 78 mil a verba disponível para contratação de pessoal em cada gabinete.

A votação foi breve e não houve polêmica. O presidente em exercício, Clécio Alves (MDB) colocou o tema em discussão, mas não houve debate. Ao votar a matéria, apenas Gabriela Rodart (DC) foi contra a aprovação do texto.

Atualmente, os gabinetes podem ter até 15 servidores, sendo 13 comissionados e dois efetivos. A soma dos salários dos 13 comissionados pode chegar a R$ 62 mil.

Os efetivos recebem seus salários originais mais gratificação de R$ 3,8 mil. Já o salário dos comissionados variam de R$ 2,9 mil a R$ 8,4 mil.

De acordo com o projeto, os vereadores estarão autorizados a contratar de 10 a 25 comissionados, com salários que variam entre R$ 1,8 mil e R$ 8,8 mil.

O texto cria a possibilidade de servidores efetivos cedidos à Câmara receberem gratificação de até R$ 7,9 mil. O benefício hoje é fixo em R$ 3,8 mil.

Os vereadores sustentam que o modelo é semelhante ao adotado na Assembleia Legislativa de Goiás.

Segundo o texto aprovado, os cargos poderão ser ocupados também por servidores efetivos da administração direta e indireta do Executivo ou do Legislativo.

Os efetivos receberão seus salários de carreira mais uma gratificação que corresponde a 90% do salário do cargo que ocupa.

Na última sexta-feira (8), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou a matéria durante a prestação de contas do Executivo feita pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos)

Aguarde mais informações