O projeto de lei da prefeitura que reajusta a Planta de Valores Imobiliários em 25% – um dos índices que determinam o valor do IPTU – foi derrotado na segunda votação nesta sexta-feira (19/12). Esse valor, que era de 57,8%, depois diminuído para 38,9%, foi o último negociado pelo prefeito Paulo Garcia (PT) na tentativa de conseguir a aprovação. A sessão extraordinária teve início às 14 horas e se estendeu por cerca de duas horas e meia de discussões acaloradas entre vereadores da oposição e da base.

Votaram contra 17 vereadores: Anselmo Pereira (PSDB), Divino Rodrigues (PROS), Djalma Araújo (SDD), Doutor Bernardo do Cais (PSC), Doutor Gian Said (PSDB), Dra. Cristina Lopes (PSDB), Elias Vaz (PSB), Fábio Lima (PRTB), Geovani Antônio (PSDB), Jorge do Hugo (PSL), Paulo da Farmácia (PROS), Pedro Azulão Jr. (PSB), Tatiana Lemos (PCdoB), Tayrone Di Martino (PT), Thiago Albernaz (PSDB), Virmondes Cruvinel (PSD) e Zander Fábio (PSL).

Votaram a favor 16 vereadores: Antônio Uchôa (PSL), Carlos Soares (PT), Charles Bento (PRTB), Cida Garcês (SDD), Célia Valadão (PMDB), Deivison Costa (PTdoB), Denício Trindade (PMDB), Edson Automóveis (PMN), Fábio Caixeta (PMN), Felisberto Tavares (PT), Izídio Alves (PMDB), Mizair Lemes Júnior (PMDB), Paulinho Graus (PDT), Paulo Borges (PMDB), Paulo Magalhães (SDD) e Welington Peixoto (PROS)

Não houve abstenção. O vereador Rogério Cruz (PRB) não estava presente e o presidente Clécio Alves (PMDB) não votou porque seu voto é válido apenas em caso de empate.

Com a não aprovação do aumento pretendido pela prefeitura, o IPTU apenas será reajustado de acordo com o índice de inflação.

Ao final, o presidente convocou nova sessão extraordinária para segunda-feira, dia 22, às 13 horas, em que continuarão a ser votados projetos da prefeitura.

Fonte: Ascom/Câmara Municipal